Localização: Mesorregião do Agreste Paraibano e Microrregião do Brejo Paraibano.
Área territorial: 25,984 km².
Limites geográficos municipais: Bananeiras (ao Norte), com Pirpirituba (à Leste), com Serraria (à Oeste) e com Solânea (ao Sul).
População IBGE/2015: 5 366 habitantes.
Gentílico: Borboremense ou borborenense.
Data da emancipação política: 18 de maio de 1959.
Distância da capital João Pessoa: 132 km.
Acesso a partir de João Pessoa: BR 230, PB 079 e PB 067.
Configurações geomorfológicas: Nas superfícies suave onduladas a onduladas, ocorrem os planossolos, medianamente profundos, fortemente drenados, ácidos a moderadamente ácidos e fertilidade natural média e ainda os podzólicos, que são profundos, textura argilosa, e fertilidade natural média a alta. Nas elevações ocorrem os solos litólicos, rasos, textura argilosa e fertilidade natural média. Nos Vales dos rios e riachos, ocorrem os planossolos, medianamente profundos, imperfeitamente drenados, textura média/argilosa, moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e problemas de sais. Ocorrem ainda Afloramentos de rochas.
Altitude: 368 metros.
Vegetação: Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, características das áreas agrestes.
Hidrografia: Bacia hidrográfica do Rio Mamanguape.
Clima: Tropical chuvoso com verão seco.
Economia: agricultura familiar, com o cultivo de feijão, milho e mandioca; pecuária com a criação de bovinos, caprinos e aves; comércio; e da renda do funcionalismo público.
História do município: Boa Vista foi o primeiro nome do local onde foi erguida a atual cidade de Borborema que até hoje é admirada, pelas suas ruas bem definidas, casas em estilo barroco, verdejantes matas e água em abundância. A ocupação das terras iniciou-se em 1912, com a aquisição de terras pelo advogado José Amâncio Ramalho, vindo da cidade vizinha de Araruna – PB.
Ramalho construiu um açude e a seguir uma hidrelétrica que forneceu iluminação às cidades de Pilões, Serraria, Solânea, Bananeiras e a própria Borborema até 1962. Essa hidroelétrica instalada em 1919 foi a primeira construída por alemães em solo brasileiro e a primeira a ser construída no Nordeste. Em seguida, instalou uma despolpadeira de arroz e um fecularia.
Isto deu origem à Vila de Camucá, que originaria a sede do município. José Amâncio Ramalho além de ter tendência para engenharia, contratou um renomado engenheiro, para que planificasse a expansão da cidade. Percebe-se tal marco onde as ruas são todas largas e com mão e contra-mão completamente separadas por canteiros de árvores, e as ruas são feitas em blocos todas com saídas distintas.
Outro acontecimento decisivo para o progresso da então Vila de Camucá, se deu, com a chegada do trem, em 1913. Isso possibilitou a expansão de uma agricultura florescente e, por outro lado, a construção da igreja de Nossa Senhora do Carmo na década de 1920, foram decisões marcantes, para que novos moradores se radicassem na localidade, e juntos participassem da escalada para o progresso. A Igreja possui uma torre que dá uma visão geral de qualquer ponto da cidade.
Na cidade ainda se encontra a famosa “Ilha da Fantasia”, que na década de 1990 atraiu grande quantidade de turistas para a região e ainda hoje se pode comer diariamente no local, além de admirar a bela vista da natureza do brejo paraibano.
Eventos turísticos: Festa do Padroeiro São Sebastião, Festa da Padroeira Nossa Senhora do Carmo, Festival da Banana, Festa de emancipação e Desfile Cívico.
Patrimônio arquitetônico / cultural material: Casarões Históricos, Deposito da Antiga Estação do Trem (Museu), Antiga Estação do Trem, Ruinas da Primeira Hidroelétrica Construída por Alemães e Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo.
Equipamentos culturais / turísticos: Ilha da Fantasia.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Borborema_(Para%C3%ADba)
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/paraiba/borborema.pdf
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/BORB035.pdf