Localização: Mesorregião do Sertão Paraibano, Microrregião de Catolé do Rocha.
Área territorial: 399 km².
População – IBGE/ 2010: 13.123 habitantes
Gentílico: Brejo-Cruzense
Limites Geográficos: Norte: Belém do Brejo do Cruz; Leste: São José do Brejo do Cruz e Jardim de Piranhas (RN); Sul: São Bento; Oeste: Catolé do Rocha; Riachos dos Cavalos.
Distância da Capital: 420 km
Data da Emancipação Política: 01 de outubro de 1882.
Configurações Geomorfológicas: O município de Brejo do Cruz insere-se no Polígono das Secas. Possui clima semiárido quente com chuvas de verão, com 7 a 8 meses secos.
Altitudes: 582 metros.
Vegetação: Caatinga – Sertão.
Hidrografia: Os Riachos de Tapera, Grande, Poço da Cruz, Escuro, Fundo, das Lajes, dos Bois, Poço da Onça e do Jacu. Os principais corpos de acumulação são as lagoas: Polarinho, das Marrecas e Caminho do Brejo.
Clima: Tropical chuvoso com verão seco.
Economia: Baseada na agricultura, pecuária e comércio.
História do município:
O município de Brejo da Cruz é considerado um dos mais antigos da Paraíba. No ano de 1600, o português Antônio Barroso Pereira resolveu cultivar um pequeno sítio que se chamava Olho D’Água do Meio. No entanto, Manoel da Cruz Oliveira Lêdo, famoso desbravador do Sertão Paraibano, fundou o povoado, por volta de 1700, instalando-se no sítio Olho D’Água dos Boqueirões, que seria mais tarde a cidade de Brejo do Cruz.
Em 1752, Manoel da Cruz Oliveira construiu uma capela em homenagem a Nossa Senhora dos Milagres. A fertilidade do solo atraiu muita gente para aquela região onde construíram seus sítios e fazendas.
Por volta de 1850, foi cultivado um pequeno sítio que pertencia a família Viana, no mesmo local onde se encontra edificada a cidade. Alguns anos depois, chegava Antônio Pedro, comerciante, que montou uma bodega e logo em seguida (1920) construiu uma latada, dando origem a feira que alcançou grande fama em toda a região. Em 1928 o Sr. Candinho Saldanha montou uma empresa que beneficiava o algodão. A iniciativa alcançou grande sucesso e contribuiu para o rápido crescimento do povoado, gerando empregos e incrementando a movimentação natural dos produtos. Em 1939, Candinho falece e a sua empresa encerra as atividades, mas a estrutura que se formou no povoado garante prosperidade e crescimento ao município.
Segundo outra versão, a denominação primitiva do local teria o nome de “Serra do Brejo”, e a escritura de doação do terreno para construção da Capela de Nossa Senhora dos Milagres entregue em 20 de abril de 1774 por D. Maria Manuela Pereira da Silva ao Pe. Manoel Joaquim Pereira Coimbra. Dada a confirmação de outras fontes do ano de 1752, como a de edificação da capela, supõem-se que a construção do templo tenha antecedido a doação do terreno.
Anos depois foi criada a feira semanal do município.
Em 28 de fevereiro de 1859, foi instalada pela Presidência da Província uma subdelegacia de Polícia.
A Lei nº 572, de 1º de outubro de 1874, sancionada pelo Barão de Abiaí, então Presidente da Província, criou a Paróquia de Nossa Senhora dos Milagres, fato que concorreu para o desenvolvimento do lugar.
Formação Administrativa:
Distrito criado com a denominação de Brejo do Cruz, pela lei provincial nº 572, de 01-10-1874, desmembrado de Catolé do Rocha.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Brejo do Cruz. Pela lei provincial nº 727, de 08-10-1881, foi desmembrado de Catolé do Rocha, constituído do distrito sede. Instalado em 01-10-1882.
Eventos turísticos: Carnaval e Vaquejada.
Atrações turísticas naturais: Complexo da Cachoeira e Paisagens Rurais.
Patrimônio arquitetônico / cultural material: Casarões Antigos e Igreja Nossa Senhora dos Milagres.
Equipamentos culturais / turísticos: Igreja Nossa Senhora dos Milagres.
Fontes:
http://www.brejodocruz.pb.gov.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brejo_do_Cruz
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/BREJ036.pdf