Município: Pombal – PB
Localização: Centro, Pombal – PB
Distância de João Pessoa: A distância em linha reta entre Pombal e João Pessoa (ambas no Paraíba) é 326.21 km, mas a distância de condução é 374 km. Leva 5 horas 22 minutos para ir de Pombal a João Pessoa.
Fundação: alicerçada no ano de 1848, com a função de cadeia.
Município: Pombal – PB
Localização: Centro, Pombal – PB
Distância de João Pessoa: A distância em linha reta entre Pombal e João Pessoa (ambas no Paraíba) é 326.21 km, mas a distância de condução é 374 km. Leva 5 horas 22 minutos para ir de Pombal a João Pessoa.
Fundação: alicerçada no ano de 1848, com a função de cadeia.
A Antiga Cadeia de Pombal, hoje denominada “Casa da Cultura Senador Ruy Carneiro” (o museu municipal), teve sua construção iniciada em 1816 e concluída apenas no ano de 1858, sendo considerada por muito tempo a maior e mais segura do sertão paraibano.
Entretanto, sua edificação foi iniciada apenas entre os anos de 1847 e 1848, como é possível constatar através dos relatos do Engenheiro Francisco Pereira da Silva, que “cumprindo ordem do Comendador Francisco Carneiro de Campos, Presidente da Província da Paraíba,” visitou a Vila de Pombal em 1848 e fez o seguinte relato noticiando obra que estava sendo executada. “(…) Tem a Vila uma cadeia principiada (apenas os alicerces das paredes mestras estão respaldados na flor da terra).”
O monumento, por onde “passaram criminosos que marcaram época”, remete a antigos casos policiais que se tornaram emblemáticos, como a Donária dos Anjos e o de Lucas, irmão do cangaceiro Jesuíno Brilhante.
A Velha Cadeia, que ficou famosa porque concentrava presos perigosos do Estado e cangaceiros da década de 20, mantém ainda suas linhas arquitetônicas, denunciando em nosso tempo, a introdução de um marco da era imperial no alto sertão paraibano. Hoje, ela não abriga mais presos, mas uma instituição denominada de Casa da Cultura.
O museu é a guarda de uma memória institucionalizada e reproduzida em estudos escolares, cuidadosamente organizada com o propósito de manter um rico acervo “ainda a ser descoberto e estudado”. Sua arquitetura imperial destaca-se das demais residências de seu entorno. E apesar de não ser tombada pelo IPHAEP, seu significado mantém-se vivo por estudiosos desejosos em cristalizar uma memória para a cidade. Como não poderia deixar de ser, o edifício-museu mantém-se na literatura como um testemunho da grande seca e do ciclo do cangaço reforçados pelas histórias que o cercam, como as elaboradas para Donária e para Lúcio.
Harthur Monteiro
Fontes: