Naturalidade: Guarabira – PB
Nascimento: 14 de março de 1936
Atividade cultural: Poeta, declamador, escritor e músico.
Facebook: https://www.facebook.com/francisco.pedrosa.376
Francisco Pedrosa Galvão, mais conhecido como Chico Pedrosa, nasceu no sítio Pirpiri no dia 14 de março de 1936, coincidentemente esse é o Dia da Poesia. Chico é poeta popular e declamador. Seu pai, Avelino Pedro Galvão, era cantador de coco e agricultor conhecido como Mestre Avelino. Já sua mãe, Ana Maria da Cruz, era dona de casa e prima legítima do cantador Josué Alves da Cruz. É pai de dois filhos: Francisco Carlos Galvão e Flávio do Nascimento Galvão. Pedro Henrique, um de seus netos, já aos cinco anos começou a demonstrar tendência para a arte do avô.
Estudou na escola do sítio até sofrer uma injustiça e ser afastado pela professora, esse incidente foi relatado no poema “Revolta dum Estudante”. Começou a escrever folhetos de cordel aos dezoito anos de idade, sob a influência do ambiente que encontrava em casa. Junto com seu amigo, o também poeta Ismael Freire, cantava e vendia seus folhetos nas feiras da região.
Além de folheteiro foi camelô e durante 36 anos foi vendedor de autopeças. Andou o Nordeste inteiro com uma pasta e uma lista de preços. Enquanto abastecia o mercado com peças de automóveis, enchia de sonhos, utopias e ilusões os amantes da poesia. Foi inspirado em sua própria profissão, na luta pela sobrevivência, que ele fez o poema “O Vendedor de Berimbau”, que retrata o relacionamento, nem sempre amistoso, entre os vendedores e os clientes.
Quando se aposentou, na década de 1980, o poeta tomou o caminho de volta às origens. Dedicou-se exclusivamente à poesia. O poeta caminha pelo Nordeste levando nos seus alforjes a de experiência como vendedor e, principalmente, um amor telúrico ao sertão. Nos últimos anos, tem participado de diversos shows, apresentando sua poesia ao público nacional, em especial nas grandes capitais: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF) e Recife (PE). O seu poema mais conhecido é “Briga na Procissão”, também chamado “Jesus na cadeia”. Emotivo, como todo bom poeta, ele chora ao recitar algumas de suas poesias. De fato, não esconde a emoção das suas obras.
Apontado pela crítica como um dos dez maiores poetas populares do Brasil, no meio de uma constelação poética, que inclui Patativa do Assaré, Zé da Luz, Catulo da Paixão Cearense, Zé Praxedes e Zé Laurentino. Chico Pedrosa tem três livros publicados: “Pilão de Pedra I”, “Pilão de pedra II” e “Raízes da Terra”, além de vários cordéis escritos. Tem poemas e músicas gravadas por cantores e cantadores como Téo Azevedo, Moacir Laurentino, Sebastião da Silva, Geraldo do Norte, Lirinha, dentre outros. Lançou três CDs, intitulados “Sertão Caboclo”, “Paisagem Sertaneja” e “No meu sertão é assim”, registrando assim a sua poesia oral. Atualmente, ele é cultuado pela geração nova, como o pessoal do “Cordel do Fogo Encantado”, que em seus shows declamam poemas desse “poeta matuto”.
Fontes:
https://www.last.fm/pt/music/Chico+Pedrosa/+wiki
https://poemia.wordpress.com/2008/05/06/um-pouco-sobre-chico-pedrosa/
http://nasombradojuazeiro.com.br/2017/03/03/a-poesia-de-chico-pedrosa/
http://www.sertaopaulistano.com.br/2012/07/chico-pedrosa.html
http://www.sertaopaulistano.com.br/2012/07/chico-pedrosa.html
https://www.facebook.com/francisco.pedrosa.376
https://www.youtube.com/user/alfredopessoa13/videos
Pesquisador: José Paulo Ribeiro, e-mail: zepaulocordel@gmail.com.