Município: João Pessoa – PB
Localização: Jaguaribe
Fundação: 5 de fevereiro de 1930
Presidente: Adson (Adinho)
Instagram: @piratas_de_jaguaribe
O Clube de Frevo Piratas do Jaguaribe é o mais antigo da capital paraibana. Fundado no ano de 1930 por um grupo de amigos, leva o nome do bairro onde nasceu. O grupo coleciona vários títulos no Carnaval Tradição de João Pessoa.
No início, a agremiação tinha nas alegorias e adereços apenas o preto e o branco e a sonoridade apresentada era do tipo pau e corda. Sua primeira sede ficava na Avenida Vera Cruz e depois foi transferida para a Rua Floriano Peixoto, no bairro de Jaguaribe.
Com o passar do tempo, o som evoluiu por conta da adesão de novos instrumentos e as cores também mudaram, passando a ser representado pelo preto, branco, vermelho e amarelo. Desde então, os componentes saem sempre fantasiados de pirata. Vários foliões também usam a caracterização tradicional e desfilam junto com o clube.
Gildete da Silva, de 53 anos, é uma das passistas que fazem parte da agremiação há muitas décadas. “Desfilo desde 1977, todos os anos. Minha história com o Carnaval começou pelo meu avô, que era presidente de bloco, e transmitiu a paixão foliã ao meu pai, músico. Basta ouvir frevo, que me emociono”, contou.
O Clube de Frevo Piratas do Jaguaribe desenvolve atividades que visam valorizar a cultura e a arte do bairro pessoense. No repertório das apresentações, que acontecem durante o período carnavalesco, há espaço garantido para o ritmo frenético e para músicas tradicionais do cancioneiro popular. Juntamente com a escola de samba Unidos do Roger, tribo indígena Ubirajara e o urso Branco e Cia, eles foram os vencedores da edição 2023 do Carnaval Tradição de João Pessoa e vice campeã em 2024.
Ainda resistente em meio às dificuldades de toda a ordem, da burocracia às finanças públicas, passando, evidentemente, por naturais mudanças de paradigmas carnavalescos, o clube é uma das glórias do tradicional bairro de Jaguaribe , em João Pessoa. Aliás, o mesmo berço de outros blocos de orquestra como Batutas de Jaguaribe, Filipéia, Vinte e Cinco Bichos e Zé Pereira. Para Sérgio Botelho, o carnaval da capital paraibana se traduzia pelo corso, pelos clubes fechados e pelo desfile de rua (hoje chamado de “carnaval tradição”), ao lado dos índios, dos maracatus e das escolas de samba, pontificavam os clubes de frevo. A entrada dessas agremiações na passarela do carnaval de rua pessoense sempre representou uma emoção à parte a sociedade.
Fontes:
http://www.joaopessoa.pb.gov.br/corredor-cultural-deste-sabado-traz-a-orquestra-piratas-do-jaguaribe
http://fabiomozart.blogspot.com.br/2011/02/frevo-de-rua-ainda-sobrevive.html?m=1
https://www.instagram.com/fatoseletrasculturaparaibana/p/DGwj2PcpZZq/
*Atualizado em março de 2025 por Sandra da Costa Vasconcelos.