Município: Boqueirão – PB
Ano de fundação: 2014
Integrantes: Carmem Lúcia, Maria Suelene, Maria Graciete de Jesus, Angélica Ferreira, Maria Helena, Mauricéia Maria, Maria das Dores, Inala Alves, Terezinha, Marli Faria, Patrícia Mary e Maria das Neves.
Facebook: https://www.facebook.com/crocheteiras.lajedodomarinho
O grupo de Crocheteiras do Lajedo do Marinho é formado por mulheres que trabalhavam na agricultura e na pecuária, e enxergaram nas linhas e agulhas uma oportunidade de empreendedorismo para aumentar a renda familiar. As artesãs receberam o apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), através de consultorias e cursos, para que se profissionalizassem na técnica do crochê.
Combinando cores e formas, as crocheteiras produzem peças com linha de algodão e fazem delas verdadeiras obras de arte para serem usadas como vestimentas, acessórios ou para embelezar a casa, como mantas, tapetes, almofadas, cortinas, cintos, bolsas, bijuterias e até guardanapos. Os produtos custam entre R$ 10 a R$ 2,5 mil reais, como uma colcha que precisou de 15 profissionais trabalhando durante 20 dias para confeccioná-la.
Conhecer o trabalho dessas mulheres talentosas se tornou uma parada obrigatória para as pessoas que visitam o Lajedo do Marinho, impulsionando o turismo e desenvolvendo a economia da região. Suas peças são vendidas aos finais de semana na praça do distrito ou são oferecidas diretamente aos turistas que vão ao local. Também já foram comercializadas no Salão do Artesanato da Paraíba em João Pessoa e Campina Grande.
Em novembro de 2014, as crocheteiras Maria Graciete de Jesus e Carmem Lúcia participaram de uma capacitação promovida pelo Salão de Artesanato da Paraíba em parceria com o SEBRAE, ministrada pelo designer mineiro Renato Imbroisi.
O curso fez com que Maria percebesse a importância de seu trabalho para o desenvolvimento sustentável de sua cidade. “Aprendi a valorizar nosso trabalho e descobrir o quanto somos capazes. Por isso, vamos repassar tudo que foi aprendido aqui para as 15 mulheres que estão trabalhando conosco”, revelou.
Já Carmem Lúcia ressaltou a importância de utilizar novas técnicas e acabamentos. “Aprendi a fazer crochê com minha tia quando tinha apenas 14 anos. Não tínhamos ideia de tamanha variedade com as linhas e cores. Não sabíamos fazer nada disso, mas a partir de agora nosso produto será ainda mais valorizado”.
O negócio deu tão certo que as crocheteiras já fizeram encomendas até para o exterior. Em 2015, elas participaram da 11ª da Feira de Turismo Rural (RuralTur), no Rio Grande do Norte. No ano de 2016, foram vencedoras do Troféu Waldemar Duarte, promovido pela Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo (ABRAJET), que premia as melhores iniciativas de turismo local.
Fontes:
http://www.ocariripb.com.br/2015/05/lajedo-do-marinho-as-pedras-que-comecam.html
http://barraportal.com/cidade-do-cariri-transforma-seca-em-economia-criativa/
http://festarmuito.com/turismo/o-melhor-da-aventura-no-lajedo-do-marinho-e-saber-observar/