Localização: Região centro-norte do Estado da Paraíba, Mesorregião Agreste Paraibano e Microrregião Curimataú Ocidental.
Limites geográficos municipais: Rio Grande do Norte, Cacimba de Dentro, Damião, Barra de Santa Rosa, Sossego, Nova Floresta, Picuí e Baraúnas.
Área territorial: 741,840 km²
População: 19. 978 hab. IBGE/2010
Gentílico: Cuiteense
Distância da capital João Pessoa: 235 km
Acesso a partir de João Pessoa: BR 230 / BR-104 / BR-149
Data da emancipação política: 25 de janeiro de 1937
Configurações geomorfológicas: O relevo é geralmente movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados. Com respeito à fertilidade dos solos é bastante variada, com certa predominância de média para alta.
Altitudes: 750 m
Vegetação: É formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das áreas agrestes.
Hidrografias: O município de Cuité encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Jacu. Os principais cursos d’água são: Os Rios Jacu, Japi, Pinta Cachorro, Campo Comprido, do Paturá, de Trapiá e Bonsucesso, além dos Riachos: do Tamanduá, da União, do Maribondo, do Gama, da Cachoeira, do Barandão, Monte Alegre, do Pau de Leite, da Quixaba, do Alegre, Serra do Negro, do Cachorro, dos Grossos, Fechado, do Café, Tanque de Areia, do Açude Velho, da Fortuna, do Saco de Areia, do Recanto, da Cachoeirinha, do Araújo, do Soares, Baixa de Pedra, da Caiçara, de Santa Rita e dos Cavalos.
Os principais corpos de acumulação são os açudes: Boqueirão do Cais (12.367.300m3), Monte Alegre, do Alegre e a Lagoa Bela Vista. Todos os cursos d’ água têm regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.
Economia: A principal atividade econômica é a agropecuária. Na agricultura destacam-se a produção de sisal, algodão, mandioca, feijão e milho. Na pecuária sobressai-se a criação de bovinos, carpinos e bovinos. Na agricultura a criação de galináceos incluindo a produção de ovos.
História do município: O Nome Cuité provém do uso que os índios “cuités”, da grande tribo dos cariris ou kiriris, faziam do fruto da coitezeira, utilizado para o fabrico de cuias, gamelas e cochos. No dialeto indígena, Cui quer dizer vasilha e Eté – grande, real, ilustre. Esses silvícolas foram aldeados, em 1696, pelo Padre João de Barros.
Em 1704, foi doada a primeira sesmaria do lugar, solicitada pelo Conde de Alvor. Na mesma época, Caetano Dantas Correia recebeu a data Lagoa do Cuité. Acompanhado do seu irmão Simplício Dantas Correia, iniciou a povoação e construiu a capela Nossa Senhora das Mercês, ficando a mesma subordinada à freguesia de Caicó, no Rio Grande do Norte, até 1801.
O progresso, para a época, foi rápido. Em 1800 ou 1827, como afirmam alguns autores, Cuité foi elevado à categoria de Distrito, passando em 1854, à condição de Município. Sua elevação à Comarca data de 1872, mas o benefício foi suprimido em 1891 sendo restabelecido, em 1900. Quatro anos depois o Município e a Comarca de Cuité, foram anexados ao Município de Picuí, com o nome de Serra do Cuité. Assim permaneceu, até 1936, quando restaurada sua autonomia administrativa, desmembrou-se definitivamente de Picuí formando dois distritos, o da Sede e o de Barra de Santa Rosa. Em 1938, o Município teve seu nome simplificado para Cuité.
Turismo: O turismo na região ainda é pouco desenvolvido, mas com grande potencial agroturístico.
Manifestações do município: Festa de emancipação política e festejos Juninos.
Artesanato: Crochê, bordados, fuxico e retalhos, brinquedos populares, entre outros.
Fontes:
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/CUIT066.pdf