Pesquisa e texto: Jonas do Nascimento dos Santos
Naturalidade: Itaporanga-PB
Nascimento: 22 de abril de 1963
Atividade artístico-cultural: cantor, compositor e escritor
Gênero Musical: Pop Rock
Álbuns Lançados: Espelhos (2001); Sinais de Fumaça (2004); Janela (2005); Contraste (2007); Dance my Boogie (2023)
Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/7zZHTyp9VsEMYtVmQb7YO0
Judivan Juvenal Vieira é um cantor de Pop Rock conhecido pelo nome artístico de Doctor Judi, natural do município de Itaporanga na Paraíba. Com 5 anos de idade mudou-se para Brasília (DF) onde teve seu primeiro contato com a música, ao participar de uma banda gospel em 1979. Naquela época começou a aprender os primeiros acordes no violão. Em seguida veio o gosto por compor e cantar. Só depois de muito tempo descobriu que seu avô materno havia tocado em um grupo de Forró, na Paraíba. Talvez a veia musical tenha dado esse salto e o encontrado. Como sendo um dito músico popular, dedica-se a compor e cantar, utilizando apenas o violão para compor.
Também é escritor com 19 livros publicados em português, espanhol, francês e inglês, sendo premiado por três livros nos EUA e indicado duas vezes em Doha/Qatar, por ser autor da primeira e única enciclopédia do mundo sobre corrupção política com dinheiro e rendas públicas. Sendo eclético em música, suas maiores influências são Roberto e Erasmo Carlos, Raul Seixas, Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, Sam Cooke, Robert Johnson, B.B. King, e a galera do Rock’n’roll anos 80 como Barão Vermelho, Legião Urbana, Capital Inicial, Roupa Nova, Paralamas, Titãs, Fagner, Cazuza, Frejat, Rita Lee, Zé Ramalho, Eros Ramazzoti entre outros.
Sendo também um admirador do Pop-Rock inglês e dos EUA, todos estes e outros artistas estão, tão presentes consigo que não consegue vê-los no passado, nem mesmo aos que já se foram, absolutamente nenhum deixou de ter importância para ele. São tijolos na parede da sua construção musical, que se retirados deixariam vazios. No ano 2000, se lançou cantando em italiano, onde realizou um show no antigo Teatro Goldoni da Casa D’Itália, em Brasília. Pouco tempo depois resolveu gravar suas próprias músicas e largar o cover, ao todo já lançou quatro álbuns, dois produzidos no Brasil e dois na Espanha. Além disso, lançou diversos “singles”, todos produzidos pelo maestro, pianista e produtor Wellington Borges.
Amante de uma “boa música” e sabendo que o adjetivo “boa” depende do gosto de cada um, adora letras mais densas, poemas, que contam histórias. Costuma fazer experimentações com Reggae, Disco, Country, Blues, entre outros ritmos, trazendo poesia na alma e canta poesia quando a inspiração o pede a isto e protesta no Rock que componhe. Para ele, a música pode ser experimentação sensorial, como pode ser uma narrativa cartesiana, pensada, refletida, uma narrativa, uma descrição do que se vê, um protesto contra a injustiça social e econômica. Em suas músicas fala do que vê, ouve, do que fala, do que tateia com a ponta dos seus dedos.
Fontes: