Localização: Microrregião de Esperança e Mesorregião do Agreste Paraibano.
Área territorial: 161,138 km2.
Limites geográficos municipais: Algodão de Jandaíra, Remígio, Montadas, Areial, Alagoa Nova, São Sebastião de Lagoa de Roça e Pocinhos.
População IBGE/2015: 32.785 habitantes.
Gentílico: Esperancense.
Data da emancipação política: 01 de dezembro de 1925.
Distância da capital João Pessoa: 111 km.
Acesso a partir de João Pessoa: BR230/BR104.
Configurações geomorfológicas: está inserida na unidade geoambiental do Planalto da Borborema. Nas Superfícies suave onduladas a onduladas, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, fortemente drenados, ácidos a moderadamente ácidos e fertilidade natural média e ainda os Podzólicos, que são profundos, textura argilosa, e fertilidade natural média a alta. Nas Elevações ocorrem os solos Litólicos, rasos, textura argilosa e fertilidade natural média. Nos Vales dos rios e riachos, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, imperfeitamente drenados, textura média/argilosa, moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e problemas de sais. Ocorrem ainda Afloramentos de rochas.
Altitude: 631 metros.
Vegetação: Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das áreas agrestes.
Hidrografia: Bacia hidrográfica do Rio Mamanguape.
Clima: Tropical Chuvoso, com verão seco.
Economia: Agricultura, pecuária e comercio.
História do município:
Os nativos do território que atualmente constitui o município foram os índios Cariris, da tribo Banabuyê. Apesar da resistência, os portugueses conseguiram expulsá-los. O primeiro colono que tomou posse das terras de Esperança foi o português Marinheiro Barbosa. Sua casa foi construída perto de um reservatório de água (Tanque do Araçá), cuja localidade é hoje conhecida como “Beleza dos Campos”, hoje oficialmente bairro.
Acredita-se que anos depois, o antigo colonizador tenha abandonado suas terras, chegando em seguida três moradores irmãos, Antônio, Laureano e Francisco Diniz, também portugueses que edificaram casas de Taipa, na atual Avenida Manoel Rodrigues de Oliveira. O primeiro nome do povoado foi Banabuyê, por conta da tribo Cariri, da sesmaria datada em 1713, e do nome da fazenda surgida em 1860. Ano em que foi construída a primeira capela, pelo primeiro missionário católico a instalar-se na região, o Frei Venâncio, em cujo lugar atualmente se situa a igreja Matriz. Há uma hipótese de que a construção da capela foi financiada por uma senhora, como voto para eliminar um surto de cólera-morbo. A igreja atual é a ampliação da antiga capela.
Outro nome que a cidade recebeu foi Boa Esperança, em 1872. Em 1908, foi criada a freguesia de Esperança. Em maio de 1925 iniciou-se um levante em prol da emancipação política do município. Esse movimento ganhou força no inflamado discurso de Silvino Olavo, que declamava: “Esperança – Lírio Verde da Borborema”. A ideia foi ganhando novos adeptos, entre eles, o Coronel Elísio Sobreira, Chefe de Polícia do Estado, e o Deputado Antônio Guedes, que apresentou o Projeto de Lei nº 13, que criava a cidade de Esperança.
O município foi emancipado em 1º de dezembro de 1925, desmembrando-se de Alagoa Nova. O primeiro prefeito, por nomeação, foi o senhor Manoel Rodrigues de Oliveira. Teotônio Thertuliano da Costa foi o seu vice-prefeito.
Atualmente a cidade de Esperança se destaca entre as mais desenvolvidas do compartimento da Borborema, polarizando a região. E a cada dia aumentam os índices de arrecadação provando que o município possui um grande potencial.
Eventos turísticos: Festa de Emancipação Política, Festejos Juninos e Festa do Padroeiro.
Patrimônio arquitetônico / cultural material: Igreja Matriz N. Sra. do Bom Conselho.
Equipamentos culturais / turísticos: Praça Getúlio Vargas, Praça da Cultura.
Fontes:
http://www.ihgp.net/rau_ferreira/capitulos_da_historia_esperancense.pdf
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/ESPE076.pdf