Naturalidade: Serraria – PB
Nascimento: 19 de julho de 1922 / Falecimento: 21 de maio de 2015.
Atividades artístico-culturais: Artista plástico e ativista cultural.
Atividade- Exercício profissional: Professor
Homenagens: Em 2002 recebeu o título de Honra ao Mérito do Conselho Estadual de Cultura. No ano de 2003, foi homenageado com a instalação da Sala Hermano José no Núcleo de Arte, Cultura e Eventos do Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba-CEFET (hoje Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba-IFPB).
Hermano José Guedes morou durante os primeiros anos de sua vida na cidade de Caiçara, mudando-se para João Pessoa aos 11 anos de idade. Como artista plástico, ele iniciou seus trabalhos a partir da década de 1940, e gostava de retratar a falésia do Cabo Branco, paisagem fascinante desde o dia em que a viu pela primeira vez e característica central de sua obra; só parou de retratá-la em no ano de 1956, quando se mudou para o Rio de Janeiro.
Na cidade maravilhosa, Hermano acolheu artistas pupilos que carregam seus ensinamentos, a exemplo de Miguel dos Santos e Flavio Tavares. Viu o Museu de Arte Moderna (MAM) nascendo, em 1948, e se envolveu em um novo ofício: as gravuras em metal, por meio do qual conquistou o mundo. Uma dessas obras faz parte do acervo do Museu Metropolitano de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Ao retornar à Paraíba, pôde registrar por meio da arte as mudanças das paisagens do estado. Foi assessor cultural do governador Ivan Bichara Sobreira; trabalhou no Espaço Cultural José Lins do Rego como professor de desenho, sendo responsável pela primeira exposição de artistas locais; participou do conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba – IPHAEP; atuou no Departamento Cultural da Prefeitura de João Pessoa e foi o responsável pela implantação do projeto cênico da Paixão de Cristo na cidade.
Na sua trajetória Hermano José representou as alamedas do Centro Histórico, o Vesúvio das depressões naturais, o bucolismo dos engenhos, a mágica circense, entre tantos outros elementos. Militante da preservação ecológica do Cabo Branco, Hermano temia que os lugares explorados turisticamente, como a Praia do Jacaré, perdessem suas características naturais ao longo do tempo.
O ativista cultural foi considerado um dos maiores artistas plásticos da Paraíba. Hermano José faleceu na capital paraibana aos 92 anos, vítima de agravamento de uma cardiopatia, e de problemas renais e respiratórios.
Fontes:
http://www.adufpb.org.br/site/morre-o-artista-plastico-hermano-jose/
Uma resposta
Tenho orgulho de ter sido sua aluna na UFPB no Curso de Educação Artística, excelente professor! Gratidão sempre!Jesus o abençoe no Plano Espiritual.