Naturalidade: Santa Luzia – PB
Atividade artístico-cultural: Escritor e Pesquisador
Formação Acadêmica: Bacharel em Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar de Pernambuco; Letras, pela Fundação Francisco Mascarenhas de Patos – PB
Obras Literárias: Terra do Sol (2003); Lampião e o Cangaço na Paraíba – Autografado (2011); Lampião e as Volantes Paraibanas (2015)
Cargos Públicos: Coronel reformado da Polícia Militar
Paraibano de Santa Luzia, João Bezerra da Nóbrega é bacharel em segurança pública pela Academia de Polícia Militar de Pernambuco. Coronel reformado da Polícia Militar, formou-se ainda em Letras, pela Fundação Francisco Mascarenhas de Patos – PB. Pesquisador do cangaço, ele ressalta que trabalhou na corporação, no campo operacional, “em constante risco de vida, portanto, bom conhecedor de polícia, bandidos, jagunços, pistoleiros, traficantes… e cangaceiros”. O autor, que começou a dedicar-se a escrever histórias do sertão com tema direcionado ao cangaço, já possui os livros ‘Terra do Sol’, lançado em 2003 e ‘Lampião e o cangaço na Paraíba’ em 2011, “Lampião e as volantes paraibana” em 2015.
De acordo o escritor, João Bezerra da Nóbrega, ele iniciou seus escritos com o tema ‘cangaço’ através de pesquisas voltadas sobre a vida do cangaceiro Jurema, também da família Nóbrega e seu parente. Para escrever o livro “Lampião e o cangaço na Paraíba” de 2011, precisou pesquisar durante uma década, o autor distribuiu o resultado de suas observações em 345 páginas, divididas em 46 capítulos, onde conta as passagens de Virgulino Ferreira, o Lampião, junto com seu bando, pelo Sertão Paraibano. No livro, o leitor é convidado a “viajar, numa máquina do tempo”, embalado pelos escritos e a memória do autor, que consegue fazer uma análise sociológica do cangaço e da polícia paraibana, enxergando no passado os dilemas, as agruras e os erros que são cometidos no presente de nossa história.
Sua leitura nos leva a adentrar num passado não tão distante do sertão paraibano, em busca dos cangaceiros e das volantes que lutaram, sofreram e derramaram sangue em solo tabajara. Questões como vingança, honra, desonra, coragem, covardia, ódio, amor, crueldade, traição, deserção, religiosidade e muita ação, foram compartilhadas por homens que viveram em nossa tórrida paisagem nordestina. O autor tece uma análise sociológica desses acontecimentos com isenção.
Em 2015, lançou “Lampião e as volantes paraibanas” o livro é a purificação da verdade, a maneira de manter viva a história da Polícia Militar da Paraíba, seus heróis e vilões… do tempo de lampião e seu bando sangrento que atuaram em terras paraibanas, devastando a ordem pública. A obra é arisca, transformadora, polêmica e apresenta para o leitor o que nos arquivos da corporação inexiste. A verdade queimando na carne, na melhor maneira de expressar a história real e dura. Na tentativa de expressar aos cidadãos de bem, aquilo que foi o combate ao cangaço e na atualidade comparativa, tudo o que passa na época do auge do cangaço nordestino.
Jonas do Nascimento dos Santos
Fontes:
http://culturapopular2.blogspot.com/2011/07/coronel-nobrega.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2015/07/lampiao-e-as-volantes-paraibanas.html
http://lampiaoaceso.blogspot.com/2011/06/lampiao-e-o-cangaco-na-paraiba-um-novo.html
Pesquisadora Severina Luís de França.