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Data de publicação do verbete: 03/10/2016

José Belo de Souza

O poeta é admirado por sua sensibilidade e maneira peculiar de declamar os seus versos. Em 2005, lançou o seu primeiro livro: “Sentimento das Horas”, publicado pela editora da UFPB, quarta edição.
Data de publicação: outubro 3, 2016

Naturalidade: Guarabira – PB

Nascimento: 1947

Atividades artístico – culturais: Poeta, escritor, autor de textos e apreciações críticas, e agitador cultural.

Contato: (83) 9978-0950 e 3234-7626

José Belo de Souza reside na cidade de Joao Pessoa. Estudou no Seminário da Arquidiocese da Paraíba, e no Colégio Pio XII. O seu primeiro emprego foi de vendedor de livros. Ele trabalhou no Colégio Pio X, depois exerceu atividades de bancário, no Banco do Comércio e Indústria da Paraíba. Também trabalhou como Fotógrafo Profissional.

Belo de Souza fez cursos de Artes Plásticas, Relações Humanas, e também de Cenografia. O artista considera-se um militante pacifista que defende os direitos de povos e nações.

O poeta usa os seus versos como meio de luta pela defesa da paz e do meio ambiente. É admirado por sua sensibilidade e maneira peculiar de declamar os seus versos. Ele vendia pastel na praia do Cabo Branco, e aproveitava para recitar as suas poesias. Em 2005, lançou o seu primeiro livro intitulado de “Sentimento das Horas”, publicado pela editora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) já em quarta edição. José Belo deixou de vender pastéis para se dedicar a venda do seu livro.

A obra reúne 54 poesias sobre o meio ambiente, religião e paz, além de uma homenagem ao poeta Augusto dos Anjos. Esta é a primeira vez que um livro da Editora Universitária alcança a sua 4ª tiragem.

Sentimentos das horas já foi distribuído nacionalmente e publicado em outros países, como Suíça, França, Inglaterra e Espanha. Segundo o autor, as suas poesias possuem um estilo livre, remetendo à poesia clássica de Castro Alves e Gonçalves Dias, e ao modernismo de Carlos Drummond de Andrade.

A ideia de escrever o livro surgiu há muito tempo, quando o artista declamava seus versos nas praias da capital paraibana. Nesta época ele conheceu o advogado e propagador cultural, Francisco Bauer, que ficou impressionado com as poesias de José Belo, e encaminhou à universidade o pedido de publicação do livro.

José Belo foi eleito imortal pela Academia Paraibana de Poesia, em novembro de 2008, ocupando a cadeira de número 7, sob o patronato do poeta Theodoro Ferreira Neves Junior. O poeta direciona a sua poesia para a leveza e a simplicidade das exuberantes paisagens paraibanas.

O artista participa de projetos relacionados à promoção do acesso da juventude pobre da cidade de João Pessoa, à literatura e defesa e preservação do meio ambiente.

O poeta tem vários trabalhos publicados, em jornais de João Pessoa e do Brasil. Declama seus versos para os turistas realizando um trabalho nobre e voluntário, em favor da arte. O artista é reconhecido também por suas várias publicações na internet, sobre o tráfico de animais, que considera uma falta de ética para com a natureza.

O artista declara “Gosto muito da leitura, pois por meio dela tenho adquirido muitos conhecimentos que tem enriquecido meu mundo de poeta e cidadão”.

 

Deus e o Mundo

 

Deus todo poderoso

Deu tanta beleza ao mundo

Fez o imenso e o profundo

Mar de tantas aventuras.

 

Fez os campos e os passarinhos

Para servir de enfeito

Deus fez tudo perfeito

Curtos e longos caminhos.

 

Fez as flores, as lindas plantas

Para delas eu cuidar

Deus fez coisa chega encanta

E o homem deve amar.

 

Fez a chuva. Oh que beleza!

Para a planta não morrer

Fez tudo com clareza

Enfeitou a natureza

Para nela o homem viver…

(Poema escrito em João Pessoa em 02/04/1965 e publicado inicialmente no jornal Diário do Pantanal- MS, em 02/04/2001)

 

O Poeta da Natureza

 

O poeta se inspira e sente

A sua alma borbulhar em luz

E seu espírito transmite consciente

A sabedoria eterna que lhe conduz.

 

Ser poeta é viver a vida

Admirando o belo, o esplendor.

É sentir toda supremacia

Das mãos de Deus, o criador.

 

Eu faço poesia com as plantas

Pensando no bem que elas fazem

A maldade infernal que se apronta

Das mãos destruidoras e vorazes.

 

Defendo com coragem e sem temor

Os animais do mundo e do Brasil

Mostrando na terra o seu valor

A este povo patriótico e varonil.

 

Os animais, os rios e os mares,

Sendo tratados com amor

Serão admirados nos olhares

Dos filhos de Deus o criador!

 

Eu sou um poeta inspirado

Em Deus no Homem e na Natureza…

E trago no meu coração guardado

A defesa de toda a sua beleza.

 

(Poema escrito por José Belo de Souza, em João Pessoa, 03/04/2002)

 

Fontes:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/paraiba/belo_de_souza.html

http://www.recantodasletras.com.br/homenagens/1170961

http://jiraudiverso.blogspot.com.br/2008/09/jirau-diverso-n-31.html

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=747700&page=12

http://lusanz.blogspot.com.br/2016/04/belo-de-souza-poeta.html

 

 

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