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Data de publicação do verbete: 20/11/2023

José de Araújo Vieira

Escritor cronista e romancista.
Data de publicação: novembro 20, 2023

Naturalidade: Mamanguape – PB                                                 

Nascimento: 23 de março de 1880 // Falecimento: 8 de julho de 1948

Atividade artístico-cultural: escritor cronista e romancista 

Atividade exercício-profissional: funcionário público, jurista e jornalista

Formação Acadêmica: Graduação de Direito na Faculdade Nacional do Rio de Janeiro

Trajetória Jornalística: Almanaque da Paraíba, A Província do Pará, O Jornal, A União, O Correio, Diário da Noite e Gazeta da Tarde    

Obras Literárias: A cadeia velha, Sol de Portugal, O Livro de Thilda, O Bota-Abaixo, Espelho de Casados, Romance da Solteira, Um Reformador na Cidade do Vício, Ladrão de Moças, Vida e Aventura de Pedro Malazarte                                                                                                                                     

Órfão muito cedo faz tardiamente seus estudos na Paraíba, quando ingressa em um curso de comerciários. Manifesta suas primeiras tendências literárias no campo da poesia, publicando seus poemas no Almanaque da Paraíba e nos jornais A União e O Correio, sob o pseudônimo de Félix de Araújo. Aos 18 anos foi para Recife e em seguida para Fortaleza onde fundou o Colégio Colombo junto com dois amigos poetas. Teve de deixar Recife, depois indo para Belém do Pará. Veio para o Rio de Janeiro onde se envolveu em movimentos estudantis na Faculdade de Direito.

Após conclusão da Faculdade de Direito, fixou residência permanente no Rio de Janeiro, tornou-se jornalista com coluna parlamentar no Diário da Noite e, em seguida, na Gazeta da Tarde. Também estreou sua carreira como cronista, ao mesmo tempo em que desenvolvia suas atividades de redator-chefe de documentos parlamentares na Câmara dos Deputados. Suas crônicas, após uma viagem à Suíça, são reunidas no volume A cadeia velha, publicado em 1912. Viaja a Portugal, mas se mantém ligado à Paraíba, através de assíduas publicações no jornal A União, textos que foram organizados sob o título de Sol de Portugal (1918). Na época que publicou A Cadeia Velha, empregado na Câmara Estadual do Rio de Janeiro, alcançou um grande sucesso e vendagem, o livro era um diário da vida parlamentar.  Em seguida publicou o romance O Livro de Thilda (1923), de muito sucesso com a crítica e os leitores. Seguiram-se outras obras: O Bota-Abaixo, Espelho de Casados, Romance da Solteira, Um Reformador na Cidade do Vício, Ladrão de Moças e o famoso Vida e Aventura de Pedro Malazarte, editado em 1944 pela editora José Olympio.

Tornou-se funcionário federal, atuando no Departamento de Imprensa e Propaganda, responsabilizando-se pela correção linguística dos discursos de Getúlio Vargas. Residiu muitos anos em Petrópolis, na região serrana fluminense na década de 1920 onde lá escreveu para a imprensa, mantendo estreita amizade com os homens de letras. Esteve presente à fundação da Associação de Letras, a nossa hoje Academia, tornando-se presidente a partir de 12 de agosto de 1923 até 8 de janeiro de 1925, quando renunciou. Seu período foi fecundo de importantes realizações, onde deitou entusiasmo e dinamismo à solidificação da novel entidade. Faleceu no ano de 1948, aos 68 anos de idade. 

Jonas do Nascimento dos Santos

Fontes:

https://www.apcl.com.br/noticias/coluna_josevieira.htm?fbclid=IwAR2EtjnbJkJHFrZ9_5YZNt6MtMHTi2WOUQRKf6k8u-Wq-txipS2EPqxn7RQ#topo

https://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo/pequeno_d.pdf

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