Naturalidade: Bananeiras – PB
Nascimento: 1938 // Falecimento: 1995
Atividade artístico-cultural: escritor
Atividade exercício-profissional: advogado, jornalista e professor universitário
Obras Literárias: Onda boiadeira e outros contos (1954), Erotismo no romance brasileiro, anos 30 a 60 (1967), Rondon e a integração amazônica (1968), Um negro vai à forra (1977), Sangue na praça (1979), Criaturas de papel (1980), Erotismo no conto brasileiro (1980), Memória demolida (1982), O jogo terminado (1983), A imaginação do real, (1983) Bar Savoy (1995)
Premiações: Ensaios de Jornalismo Literário e de Ficção”, conferido pela Academia Brasileira de Letras; “Crítica Literária”, da Associação Paulista de Críticos de Arte; “Estudos Brasileiros de Ficção”, da Fundação Cultural de Brasília-Conselho Federal de Cultura; “Ensaio Biográfico”, da Associação Brasileira de Crítica Literária e o primeiro brasileiro a ganhar o prêmio “Casa de Las Americas”, de Havana, com o livro Maracanã, adeus: onze histórias de futebol
Título e Homenagens: membro da Academia Brasileira de Literatura. Ingressou na Academia Paraibana de Letras, em 28 de maio de 1982, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano
Formação Acadêmica: Direito pela Faculdade do Recife (PE); Jornalismo pelo World Press Institute (Instituto Mundial de Imprensa) dos EUA
José Edilberto Coutinho, nascido em Bananeiras, na região do brejo paraibano, advogado, jornalista, professor universitário e escritor dedicado ao folclore nordestino. Era filho do Dr. Francisco Coutinho Filho e D. Otília Cirne Coutinho. Passou a infância e a juventude em constantes mudanças entre os estados de Pernambuco e Paraná, acompanhando o pai que, sendo funcionário federal, estava sempre prestando serviço a qualquer Estado para o qual fosse designado. Era formado em Direito pela Faculdade do Recife, porém, nunca exerceu a profissão de advogado. Sempre teve atração pelas letras, principalmente, pelo folclore nordestino, influenciado que era pelas histórias do cotidiano desse povo que lhe eram contadas pelo pai, folclorista de renome. Era jornalista, diplomado pelo World Press Institute (Instituto Mundial de Imprensa) dos Estados Unidos, tendo escrito nos principais jornais e revistas do Brasil. Durante algum tempo, foi correspondente, na Europa, do Jornal do Brasil e da Revista Manchete e, nos Estados Unidos, dos Diários Associados (O Jornal e O Cruzeiro). Em 1970, transferiu-se, definitivamente, para o Rio de Janeiro. Pela atuação nos meios intelectuais e literários.
José Edilberto conquistou vários prêmios, tanto no Brasil como no exterior, entre os quais, destacamos: “Ensaios de Jornalismo Literário e de Ficção”, conferido pela Academia Brasileira de Letras; “Crítica Literária”, da Associação Paulista de Críticos de Arte; “Estudos Brasileiros de Ficção”, da Fundação Cultural de Brasília-Conselho Federal de Cultura; “Ensaio Biográfico”, da Associação Brasileira de Crítica Literária e o primeiro brasileiro a ganhar o prêmio “Casa de Las Americas”, de Havana, com o livro Maracanã, adeus: onze histórias de futebol.
Foi sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e membro da Academia Brasileira de Literatura. Ingressou na Academia Paraibana de Letras, em 28 de maio de 1982, recepcionado pela acadêmica Elizabeth Marinheiro. Bibliografia: Onda boiadeira e outros contos; Recife, 1954; Contos II, Recife, 1957; Erotismo no romance brasileiro, anos 30 a 60, Rio, 1967; Rondon e a integração amazônica, São Paulo, 1968; Rondon, o civilizador da última fronteira, Rio, 1969; Presença política no Recife, São Paulo, 1969; José Lins do Rego, Brasília 1971;Um negro vai à forra; São Paulo, 1977; Sangue na praça(contos), 1979;Criaturas de papel, Rio, 1980; Maracanã, adeus(onze histórias de futebol), Rio de Janeiro, 1980;Erotismo no conto brasileiro; Rio, 1980; O romance do açúcar: José Lins do Rego, vida e obra, Rio, 1980; Memória demolida, Recife: Ed. Piratas, 1982; O jogo terminado(seleta de contos), 1983;O livro de Carlos(Carlos Pena Filho, poesia e vida), Rio, 1983; A imaginação do real, Rio, 1983. Lançou a obra póstuma Bar Savoy, em 1995, ano do seu falecimento.
Jonas do Nascimento dos Santos
Fontes:
http://www.tirodeletra.com.br/biografia/EdilbertoCoutinho.htm
https://novo.aplpb.com.br/n-39-2-sucessor-jose-edilberto-coutinho/