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Data de publicação do verbete: 27/07/2021

Jurandy Moura

Jurandy Moura foi um jornalista, poeta e cineasta paraibano.
Data de publicação: julho 27, 2021

Naturalidade: Taperoá-PB 

Nascimento: 28 de março de 1940/ Falecimento: 11 de novembro de 1980 (40 anos- Bayeux) 

Atividades artístico-culturais: Poeta e Cineasta 

Atividade exercício-profissional: Jornalista

Jurandi Moura da Silva, de nome artístico Jurandy Moura, é natural do município paraibano de Taperoá, mudou-se para João Pessoa para concluir seus estudos no Lyceu Paraibano. Integrou a chamada “geração 59”, um movimento literário que visava agitar o marasmo da vida intelectual paraibana. Também publicou um livro de poesias chamado “a vida simples”. Trabalhou como jornalista, atuando principalmente como crítico de Artes. 

Nos anos 70, passou a enveredar pela cinematografia, colaborando como assistente de direção no filme de Linduarte Noronha “O salário da morte” (1970), em 1972, concebeu, produziu e dirigiu o filme “Padre Zé, estende a mão”, documentário com 16 minutos, mostrando o drama do Padre Zé Coutinho, que em sua cadeira de rodas, circulava pela cidade de João Pessoa pedindo esmolas para suas obras de caridade. 

“Padre Zé estende a mão” contou com a participação de Manfredo Caldas (edição) e João Córdula (fotografia). 

O documentário foi agraciado com menções honrosas nos festivais de cinema de Londres e de curtas de Oberhausen, em 1974. A partir da segunda metade da década de 70, passou a editor do “Correios das Artes”, suplemento do jornal “A União”

(Jornal da Paraíba). Sob sua condução, este jornal passou pelo seu período mais produtivo e influente na produção e divulgação da cultura paraibana e brasileira. 

O reconhecimento deste trabalho veio em 1981, quando o Correio das Artes recebeu o prêmio de melhor divulgação cultural, concedido pela “Associação Paulista de Críticos de Arte”, bem como, passou a integrar o acervo da “ Modern Language of America”, órgão dos Estados Unidos que cataloga as principais publicações culturais do mundo. No fim dos anos 70, como servidor da Universidade Federal da Paraíba, foi um dos responsáveis pela implementação do Núcleo de Documentação Cinematográfica – NUDOC, que tinha como objetivo a formação de mão-de-obra cinematográfica, em associação com o Centro de Formação de Cinema direto de Paris. Em parceria com Pedro Santos, Jurandy foi a França participar de cursos para que pudessem repassar aqui, as técnicas cinematográficas lá aprendidas. 

Em novembro de 1980, Jurandy acabou falecendo tragicamente em um acidente de carro na Avenida Liberdade em Bayeux-PB. Em 1995, em comemoração do centenário da 1° exibição cinematográfica pelos irmãos Lumière, foi postumamente homenageado em razão de sua contribuição para o cinema, pela Associação Paraibana de Imprensa – API. 

Com a criação da Academia Paraibana de Cinema em 2008, seu nome tornou-se “imortal”. Sendo, sua cadeira ocupada por seu amigo: Fernando Teixeira, ator de teatro e cinema. 

Jonas do Nascimento

Fonte: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jurandy_Moura

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