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Data de publicação do verbete: 03/05/2016

Lagoa Seca

Mesorregião do Agreste Paraibano. Na versão popular o nome originou num fato ocorrido na Rua João Lourenço Porto, onde existia uma lagoa, que se encontrava sempre seca.
Data de publicação: maio 3, 2016

Localização: Microrregião de Campina Grande e Mesorregião do Agreste Paraibano.

Área territorial: 107,589 km2.

Limites geográficos municipais: Montadas, São Sebastião de Lagoa de Roça, Campina Grande Massaranduba, Matinhas, Puxinanã e Esperança.

População IBGE/2015: 27.247 habitantes.

Gentílico: Lagoa-sequense.

Data da emancipação política: 04 de janeiro de 1964.

Distância da capital João Pessoa: 129 km.

Acesso a partir de João Pessoa: BR 230/BR 104.

Configurações geomorfológicas: O município de São Sebastião de Lagoa de Roça, está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema. Nas Superfícies suave onduladas a onduladas, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, fortemente drenados, ácidos a moderadamente ácidos e fertilidade natural média e ainda os Podzólicos, que são profundos, textura argilosa, e fertilidade natural média a alta. Nas Elevações ocorrem os solos Litólicos, rasos, textura argilosa e fertilidade natural média. Nos Vales dos rios e riachos, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, imperfeitamente drenados, textura média/argilosa, moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e problemas de sais. Ocorrem ainda Afloramentos de rochas.

Altitude: 634 metros.

Vegetação: Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das áreas agrestes.

Hidrografia: Bacia hidrográfica do rio Paraíba, região do Baixo Paraíba.

Clima: Tropical Chuvoso, com verão seco.

Economia: Entre as diversas atividades econômicas na economia do Município predomina o cultivo de produtos Hortifrutigranjeiros (tendo como destaques a laranja, a banana e o chuchu) e a avicultura. Na agropecuária a criação de bovinos, suínos e ovinos fortalece a economia local. A indústria de farinha de Manoel Pereira é a principal base da atividade industrial na cidade.

No comércio a farinha de mandioca, a batatinha, o frango para o abate, as frutas e verduras são distribuídas para a região. A feira realizada nos fins de semana comercializa os mais variados produtos, servindo de elo de ligação comercial entre Lagoa Seca e cidades vizinhas.

História do município:

A origem do nome Lagoa Seca é permeada por várias versões, a mais precisa é atribuída à existência de um engenho com essa denominação, de propriedade do Coronel Vila Seca. Como homenagem ao Coronel surgiu o nome da cidade. Em uma versão popular um fato ocorrido na Rua João Lourenço Porto, onde existia uma lagoa, que se encontrava sempre seca originou o nome. Certo dia uma mulher bem vestida escorregou na lagoa e exclamou: “Como pude escorregar em uma lagoa seca!”. Os comentários se propagaram na região, batizando o município.

Foram índios bultrins os primitivos habitantes da região. No século XIX, as terras onde se situa o atual Município, pertenciam ao coronel José Antônio Alves Pequeno, conhecido como coronel Vila Seca. Em 1929, às margens da estrada de acesso entre Campina Grande e a região do brejo paraibano  atual BR 104 ou Anel do Brejo foi construída, por Cícero Faustino da Silva, a primeira casa, que se tornou ponto de parada dos tropeiros. Dali demandavam às regiões brejeiras e curimataú. Com o aparecimento de novas residências, em pouco tempo, desenvolveu-se o Povoado.

Criado o Distrito de Paz, em 1934, no ano seguinte o monsenhor José Delgado inaugurou a primeira capela, que teve como Padroeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.  Em 1937, o topônimo foi mudado para Vila de Ipuarana, mais tarde, restabelecido para a antiga denominação. Procedentes da Alemanha chegaram, entre 1939 e 1940, Lamberto Hoetting, Pedro Westermam e Manfredo Panterburg, frades franciscanos, construíram grande seminário, hoje Colégio Seráfico de Santo Antônio e deram impulso à Vila de Lagoa Seca.

Em 1951, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e, em 1953, instalado o Noviciado dos Irmãos Maristas, pertencentes à Província dos Irmãos Maristas do Brasil, outro fator de desenvolvimento para a Vila. No mesmo ano, iniciou-se a construção da Igreja Matriz. A missa de inauguração foi celebrada a 15 de agosto do ano seguinte.

Os eventos religiosos destacam-se como uma importante manifestação Cultural e turística. A principal festa da cidade é a Festa da Padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro realizada no dia 18 de novembro, a tradicional procissão de Santo Antônio, no dia 13 de junho, e a Procissão de São Francisco, no dia 4 de outubro. Também são comemorados em grande estilo a Festa da Emancipação Política do Município no dia  04 de janeiro, e os festejos juninos.

Lagoa Seca é conhecida por suas famosas casas de Shows, a Vila do Forró e o Vale do Jatobá que atraem inúmeros turistas. Destaque também para O “Veleirão”,  localizado na sede da cidade.

O Convento Ipuarana (Colégio Seráfico Santo Antônio), localizado no sítio Santo Antônio, funciona atualmente como uma espécie de centro de convenções. É conhecido na região por sua estrutura arquitetônica.

Atrações Turísticas Naturais: Gruta da Virgem dos Pobres, situada na entrada a cidade para onde convergem em romaria inúmeros fiéis nos domingos e dias santificados. E a Cachoeira do Pinga,  no limite com o município de Matinhas. Há ainda no Sítio Amaragi um sítio arqueológico com arte rupestre, contendo marcas nas rochas muito semelhantes às encontradas na pedra do Ingá, na Paraíba, fazendo supor alguma ligação entre os povos de ambas as regiões.

O artesanato local é conhecido pela arte em madeira, couro e estopa.

Patrimônio arquitetônico / cultural material: Convento Ipuarana e Igreja Matriz Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Fontes:

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=250830&search=paraiba|lagoa-seca|infograficos:-historico

http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/LAGO100.pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lagoa_Seca_(Para%C3%ADba)

http://www.lagoaseca.pb.gov.br/noticias/historia_da_cidade.html

 

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