Naturalidade: João Pessoa-PB
Nascimento: 10 de março de 1983
Formação acadêmica: Mestre em Literatura e Interculturalidade pelo PPGLI (UEPB)
Instagram: @livascfoto
E-mail: lydianeb64@gmail.com
Atividades artístico- culturais: Professora na área de fotografia e Literatura.
Lydiane Vasconcelos, conhecida como Li Vasc, é uma artista visual, escritora e professora na área de fotografia, literatura, antotipia e cianotipia, atuando na fotografia experimental e gravura. Mestre em Literatura e Interculturalidade pelo PPGLI(UEPB), ela dá aula em cursos online na área da fotografia expandida e literatura. Participou de exposições em estados brasileiros, bem como na Colômbia e Portugal. Desenvolve trabalhos com instalações, serigrafias, performances e desenho expandido em cianotipias e antotipias .
O projeto expositivo apresentado por Li Vasc, a Galeria Archidy Picado, é composto por uma série fotográfica, instalações e um ambiente de escrita, que fazem parte da pesquisa empreendida pela artista durante a residência na Associação Fotoativa em Belém-PA no ano de 2018, onde desenvolveu um projeto que tinha como base a escuta e o registro de pesadelos. O projeto de escuta consistia na intervenção por meio de um cavalete disposto na frente de um mercado público, onde estava escrita a frase: “Conte-me um pesadelo”. Ao reler o seu caderno de campo, a artista buscou analisar o conteúdo das histórias e percebeu que em 30 pesadelos femininos havia uma semelhança na narrativa, o fim do amor ligado à experiência anterior a queda, mal estar e vertigens.
A partir desse fio condutor percebido durante a pesquisa foi gestado o projeto Vertigens , que tem como base as frases expressas nos conjuntos de pesadelos que tematizam “o fim do amor e a queda”. A queda como o fim do amor ou término do pesadelo; a queda em consonância com o acordar; a queda como perda da presença física do ser amado.
Li Vasc busca inspiração na natureza, frases, conversas e imagens que tenham um viés poético, assim como em fotógrafos e fotógrafas brasileiras que trabalham nessa dimensão: palavra e imagem. Tem ainda como referência Mónica de Miranda, residente em Lisboa, por ela sintetizar a fotografia e a palavra , Anna Atkins pioneira na cianotipia, Erica Lujano, por suas obras tridimensionais na cianotipia e na literatura a pernambucana Adelaide Ivánova, que trabalha com expositivos fotográficos em suas obras.
Sandra da Costa Vasconcelos
Fonte:
Entrevista com Li Vasc por Sandra Vasconcelos