Naturalidade: Cajazeiras – PB
Nascimento: 16 de junho de 1968
Formação acadêmica: Graduação em Jornalismo (UFPB)
Atividades artístico-culturais: Escritor e poeta.
Atividade profissional: Jornalista.
E-mail: linaldoguedes@uol.com.br
Facebook: www.facebook.com/linaldo.guedes?ref=ts
Site: www.linaldoguedes.com/
Publicações: Os Zumbis também escutam blues e outros poemas (1998), Coletânea de Poesia: 50 anos do Correio das Artes (1999), Coletânea de Contos: 50 anos do Correio das Artes (1999), Augusto dos Anjos – Coleção Paraíba Nomes do Século, Série Histórica, nº 38 (2000), Diálogos (2004), Intervalo Lírico (2005), Metáforas para um duelo no Sertão (2012), Receitas de como se tornar um bom escritor (2015), Tara e outros otimismos (2016).
Prêmios:
– Poesia Encenada – 4º lugar no Festival Poesia Encenada promovido pelo Sesc em maio de 2014, “Isso não é um poema”, interpretado pelo ator Thardelly Lima, no Teatro do Sesi, em João Pessoa;
– Poesia Encenada – 2º lugar no Festival Poesia Encenada promovido pelo Sesc em abril de 2011, “Gêmeos”, interpretado pelo ator Thardelly Lima, no Área de Lazer do Sesc, em João Pessoa;
– Destaque – Conferido pelo Baile dos Artistas ao Correio das Artes, pelos 60 anos do suplemento, em 2007;
– Mérito cultural – conferido pela Fundação Casa de José Américo de Almeida Filho, pela criação do troféu Correio das Artes, em 2006;
– 1º Festival Literário de Cajazeiras – promovido pelo Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus de Cajazeiras, julho de 2004;
-Troféu Destaque em Literatura – Conferido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba, em 2000;
– Troféu Destaque em Literatura – Conferido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba, em 1998;
– Os Melhores de 1995 – Conferido pela MAOP Pesquisa e Publicidade, Cajazeiras (PB), 1995.
Linaldo Guedes é filho de Joaquim Nonato de Aquino e Josefa Guedes de Aquino. De família numerosa, tem oito irmãos: Laudeci, Fátima, Laura, Laudeni, Lenilda, Livaneide, Lenilson e Nonato. Os dois últimos são jornalistas, influência natural que despertou a paixão pela escrita. É pai de Vinícius Guedes. Nasceu em Cajazeiras, cidade localizada no Alto Sertão da Paraíba, em 1968. Em 1979, veio com a família para João Pessoa.
Ainda criança, em família, criou o Jornal Guedes, onde escrevia a próprio punho em um caderno, notícias envolvendo os fatos da imensa família Guedes. Nesta época, ainda não pensava em ser jornalista, embora no jornal da família fizesse um pouco de tudo, como crônicas, ensaios, críticas culturais, resenhas esportivas e políticas. Também escrevia poemas como a maioria dos adolescentes que se aventuram no campo da poesia. Paralelo ao universo da escrita, desde criança trabalhava no comércio com pai.
Em 1987, fez o curso de Letras, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus de Cajazeiras. Retornou à capital após a morte do pai, sem concluir a graduação. Entretanto, o que estudou foi suficiente para reforçar sua paixão pela literatura. De volta à João Pessoa, ingressou no curso de Comunicação Social da UFPB, em 1990 e um ano depois começou a trabalhar no extinto Jornal O Momento. Desde então, não parou mais e atuou nos principais órgãos de comunicação do Estado nas mais diversas funções.
Foi repórter político do Jornal Correio da Paraíba, de julho a outubro de 1991, locutor da Rádio Líder FM de Santa Rita, de outubro de 1991 a julho de 1992, repórter político de A União de julho de 1992 a julho de 1993, repórter de política de O Norte, em agosto 1993 e chefe de reportagem de A União, de setembro de 1993 a março de 1995.
Em 1995, digitou e diagramou o livro “Crimes que abalaram a Paraíba – Volume II”. Também editou livros como “Concurso Literário da API”, versão 1999 e 2000, e “A Paraíba nos 500 anos do Brasil – Volume I” no ano 2000.
Linaldo Guedes também foi editor da Revista Ponto de Cem Réis do Jornal A União, de 1994 a 1995, redator da TV Tambaú, de março a junho de 1995, editor assistente da Revista Bastidores de junho a agosto de 1995, repórter, chefe de reportagem e editor adjunto de A União, de novembro de 1995 a novembro de 2000, locutor do programa Mesa de Redação da Rádio Tabajara FM de 2001 a 2003.
Coordenou a área de Jornalismo da Secretaria Extraordinária de Comunicação Institucional do Estado de 2000 a 2007. Também foi editor do Correio das Artes, suplemento literário do Jornal A União, de 2003 a março de 2009.
Fez parte da editoria do caderno de Cultura do Jornal A União de 2003 a 2009, produtor e apresentador do programa Onda Literária, da Tabajara FM, de fevereiro a outubro de 2007, professor de Literatura do ensino médio em um colégio particular de 2008 a 2009, e diretor de Jornalismo da Secretaria de Comunicação do Estado de março de 2009 a dezembro de 2010.
Também foi repórter político e editor de política do Jornal O Norte, de janeiro de 2011 a fevereiro de 2012, coordenador de Radiojornalismo da Rádio Correio (98 FM) de fevereiro a outubro de 2012, editor executivo do portal REPORTERPB de novembro de 2012 a julho de 2013, assessor de imprensa do Procon de João Pessoa, de fevereiro de 2013 a agosto de 2014, repórter do Correio das Artes a partir de julho de 2014 e editor de Jornalismo da Secretaria de Comunicação da Prefeitura Municipal de João Pessoa a partir de agosto de 2014.
Além da atividade profissional como jornalista, mantém uma larga atuação no segmento cultural, principalmente literário. Lançou três livros de poemas, organizou outros e participou de várias coletâneas, sejam literárias ou jornalísticas. Também ganhou prêmios literários e profissionais. Pais, irmãos e filho são sempre temas de seus poemas já publicados em livros.
É colunista e integrante do Conselho Editorial do Site Musa Rara, de São Paulo, integrante do Conselho Editorial do Site de Literatura e Arte Cronópios, também de São Paulo. Participou do filme “Transubstancial”, de Torquato Joel, recitando trechos do poema “As cismas do destino” de Augusto dos Anjos, em 2003. Foi diretor de Cultura da Associação Paraibana de Imprensa de 2003 a 2009.
Linaldo Guedes criou, no início dos anos de 1990, junto com os poetas Alexandre Palitot, Fábio Albuquerque e Wilton Júnior, o Grupo Poecodebar, que se apresentava em bares e circuitos alternativos de João Pessoa. Manteve, entre 2005 e 2006, o projeto LiterArte Musical, com apresentações artísticas e homenagens a escritores, também em João Pessoa.
Cárcere Ideológico
A liberdade
repousa num sono secundário
entre o lado canhoto da vaidade
e o beco sujo de uma rua sem poesia
Para despertá-la de sua hibernação
é preciso
(primeiro)
limpar a sujeira da vaidade
(depois)
cantar hinos de louvor numa cela sem grades.
Moça prendada
Ela era prendada
prendia olhos
prendia bocas
prendia pênis
prendia vidas
só não prendia as pregas
porque isso não fazia parte de suas prendas.
Debaixo da saia
Você tem o homem que quiser debaixo de sua saia
diante de sua fenda
todos imploram uma gota que seja
do mel plantado no meio das pernas
você tem o homem que quiser debaixo de sua saia
diante de sua racha
quem não quer disputar uma contenda
onde a oferenda final teria sabor de sericaia?
Fontes:
http://www.editorapatua.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=88