Naturalidade: João Pessoa – PB.
Nascimento: 07 de novembro de 1990.
Atividades artístico-culturais: Atriz.
Instagram: @ludmilapatriota
Facebook: Ludmila Patriota
E-mail: ludmilapatriota@gmail.com
Contato: (83) 98887-2387
É atriz e doutoranda em Sociologia, com ênfase em Sociologia da Arte. Pesquisa a relação entre teatro e teoria crítica, estética e política. Tem interesse em atuação em teatro e audiovisual, dramaturgia e roteiro. É membro e cofundadora do Coletivo Atuador e participou de diversos cursos livres na área de atuação para audiovisual e teatro. Estudou a técnica Meisner de atuação para o audiovisual com a preparadora Fernanda Martinez (RJ) e o preparador Tomaz Rezende (SP) e cursou “O ator imaginário”, com Christian Duurvoort.
Ludmila Começou a atuar aos 18 anos, mas desde os 14 fazia cursos livres voltados à atuação. Foi aos 18 anos que também começou a cursar a faculdade de Ciências Sociais. A partir daí, ela se encontrou entre a Academia e ser atriz. De lá para cá, atuou um pouco no audiovisual e um pouco no teatro, participou de cursos livres de formação e de atuação e ajudou a fundar o Coletivo Atuador – grupo formado, sobretudo por atrizes e atores que há quatro anos vem desenvolvendo atividades voltadas à prática de atuação para o audiovisual. Com relação à Academia, da graduação ao doutorado, suas pesquisas foram voltadas à sociologia da arte, teoria crítica e teoria do teatro.
Seus pais sempre a incentivaram no mundo das artes. Sua mãe, Sílvia Patriota, canta no grupo Voz Ativa, um coral conhecido por suas intervenções na cidade de João Pessoa, e que ela desde muito pequena frequentou os ensaios, compondo o Coral Voz Criativa, o que também a despertou para o canto e o violão. Já seu pai, Alexandre Guedes, passou pelo teatro na juventude, e desde cedo a estimulou a ser atriz.
“Acredito na atuação como potência, como possibilidades daquilo que a gente “pensa” não ser e se descobre sendo, ao representar. Atuar é, também, cavucar a mutabilidade das coisas, a sua transformabilidade. Criar personagens, emergir em outras zonas e descobrir novas formas de ser, estar, fazer e mostrar fez com que eu não me visse mais longe da atuação. O fato de se descobrir muitas envolveu assumir, também, o fato de gostar de estar em duas profissões. Algumas dificuldades acompanharam esta minha escolha, como o período em que passei longe da atuação quando precisei sair da cidade para estudar e trabalhar em meio à experiência da maternidade” declarou a artista em entrevista.
“Mas, voltando para o hoje, que é o que mais interessa, há o medo e a apreensão que todo esse cenário de pandemia mundial gera somado à revolta com o descaso da saúde pública por parte da representação política atual do Brasil. Neste período, tenho buscado, e isso tem de algum modo me salvado, criar com o Coletivo Atuador – inclusive, estreamos a websérie (A)normalidade – e estou envolvida com um projeto de teatro em processo de montagem e com um projeto de curta-metragem com o meu companheiro, Aécio Amaral, do qual além de atriz sou co-roteirista. Além disso, estou me dedicando ao doutorado, acompanhando meu filho de 6 anos nas aulas remotas e ainda às tarefas domésticas que, é importante dizer, triplicaram neste período excepcional” em relação ao período de pandemia, a artista declarou.
“Todas as personagens deixam seu tanto na gente. Das poucas que interpretei, a minha estreia no teatro foi muito marcante, quando interpretei a moça-demônio na Paixão de Cristo de João Pessoa. Outra experiência marcante foi a participação que fiz na supersérie Onde Nascem os Fortes. Na Academia e na atuação, sempre me inspiraram os teatros de Samuel Beckett e de Bertolt Brecht. Tanto que sigo pesquisando estes dois nomes da dramaturgia, com foco no teatro brasileiro contemporâneo. A literatura de autoria feminina sempre foi grande inspiração para mim enquanto mulher e atriz, como Clarice Lispector, Elena Ferrante e Chimamanda Adichie, para citar algumas. Como atriz, me inspiram as mulheres que comigo convivem, atrizes ou não, e várias mulheres atrizes e artistas do nosso país” declarou Ludmila quando perguntada de suas apresentações mais marcantes e de suas inspirações.
TRABALHOS
Audiovisual:
- “Banco de Dados” (2021). Curta-metragem. Direção: Raysa Prado e Paulo Phillipe
- “Bolha” (2019). Curta-metragem. Direção: Taciano Valério
- “Onde Nascem os Fortes” (2018). Supersérie. Direção: José Luíz Villamarim, Walter Carvalho, Alonquel Uchôa, Isabella Teixeira, Luísa Lima.
- “Geração Saúde” (2010). Série. Direção: Daniela Cucchiarelli.
- “Um céu de boca beijada” (2009). Curta-metragem. Direção: Pablo Maia.
- “Liquidação” (2009). Curta-metragem. Direção: Cibelle Melo.
Teatro:
- “Paixão do menino Deus” (2009). Texto e direção: Tarcísio Pereira.
Fontes:
https://coletivoatuador.com.br/ludmila-patriota/
Entrevista com Ludmila Patriota por Ivanhia Kelly