Município: Conde – PB
Contato: (83) 99318-2516
Equipe: 7 artesãs
Responsável: Adriana dos Santos Nascimento
Material utilizado: Cerâmica, barro e cipó.
Produtos: Potes, esculturas, utensílios domésticos, entre outros.
Local onde os produtos são expostos: Em uma antiga casa de farinha, da Comunidade.
O grupo de mulheres artesãs “Mães do Barro” surgiu da iniciativa da Comunidade Quilombola de Gurugi I no Conde, no ano de 2011, depois de passarem por cursos oferecidos pelo SEBRAE.
O grupo de 7 mulheres existe há 4 anos tendo como responsável Adriana dos Santos, que juntamente com sua prima Damiana Rodrigues, vivem da agricultura. E têm na cerâmica um meio de aumentar os seus rendimentos, em todas as épocas do ano, contribuindo com o sustento das suas famílias.
Estas mulheres conciliam as atividades de donas de casa, com o trabalho no campo, e o artesanato. “Quando não tiramos o sustento da roça, nós voltamos para a produção do barro. E assim estamos nos preparando já para as vendas de final de ano”, declarou a artesã Adriana.
As peças são feitas de barro, mas em algumas, também se usa o cipó. As artesãs produzem bonecas, potes, fruteiras, tigelas, santos, utensílios domésticos, entre outros. Os artigos são fabricados em uma antiga casa de farinha hoje desativada, localizada na própria comunidade.
Segundo as artesãs, para uma peça ser produzida é preciso inicialmente à preparação da argila até o produto final. São necessários aproximadamente 30 dias. Para deixar a argila no ponto de se trabalhar leva aproximadamente três dias. Período em que o barro fica de molho até adquirir a consistência correta.
Mesmo com o longo período, as mulheres garantem que é muito prazeroso reunirem-se para produzir as peças. Ivanilde Rodrigues diz “A gente conversa e ri bastante aqui”. E completa “Nos descobrimos artistas depois de fazermos cursos realizados na comunidade. Resolvemos seguir em frente, e hoje o sonho se transformou em realidade”.
As peças podem são expostas e comercializadas no mesmo local de fabricação, diariamente em horário comercial. Porém, o espaço se encontra em deterioração.
Muitas das peças produzidas pelas artesãs são expostas e vendidas em eventos culturais. Inclusive nas edições do Salão de Artesanato, e em feiras de artesãos que acontecem em toda a Paraíba.
Fontes:
Inventário/Entrevista/ParaíbaCriativa/Conde/Gurugi/I/2015/MãesdoBarro/
