O maior conteúdo digital de cultura regional do Brasil
Registro das artes e culturas da Paraíba
O maior conteúdo digital de cultura regional do país
Registro das artes e culturas da Paraíba
Data de publicação do verbete: 11/07/2024

Memorial Abelardo da Hora

Memorial dedicado ao artista plástico Abelardo da Hora, localizado no Espaço Cultural.
Data de publicação: julho 11, 2024

 Pesquisa, texto e fotos: Surama Marjouri  

Local:  Rua Abdias Gomes de Almeida, 800 – Tambauzinho, Acesso: ao lado da rampa 1, no Espaço Cultural, em João Pessoa – PB 

Horário: De Terça a Sexta das 9h às 17h e aos Sábados, Domingos e Feriados das 13h às 19h e às segundas-feiras é fechado.

Contato: (83) 9 9120-7052

E-mail: agendamento.mah@gmail.com

Entrada: Gratuita

Instagram: @mah_funesc           

Quem foi Abelardo da Hora 

Seu nome de batismo é Abelardo Germano da Hora, nasceu no dia 31 de julho de 1924, na Usina Tiúma, em São Lourenço da Mata e faleceu em 23 de setembro de 2014 em Recife – PE. Foi um grande artista plástico brasileiro, além de escultor, desenhista, gravurista, pintor, ceramista, professor e poeta.

Em 1928, mudou-se com a família para a Usina São João da Várzea, no subúrbio de Recife.  Foi casado com a poeta paraibana Margarida Lucena, com quem teve sete filhos. Formado em Direito pela Faculdade de Direito de Olinda e em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes do Recife, foi um artista vanguardista e um dos fundadores da Sociedade de Arte Moderna do Recife, além de um dos precursores da arte cinética no país.

  Mestre de toda uma geração de artistas pernambucanos de renome, como Francisco Brennand, José Cláudio, Corbiniano Lins, Guita Scharifker, Gilvan Samico e Wellington Virgolino. Tornou-se renomado no mundo das artes sobretudo como escultor, com peças que podem ser vistas em vários países do mundo, como: China, França, Estados Unidos, Suíça, Rússia e a antiga Tchecoslováquia. No Brasil, seu trabalho integra os acervos do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, Museu do Solar do Unhão, em Salvador – Bahia, Masp (Coleção Pietro Maria Bardi), Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), no Recife, além de inúmeras coleções particulares adquiridas por colecionadores e admiradores de sua arte.

Memorial Abelardo da Hora (MAH)

O Memorial Abelardo da Hora é um espaço permanente dedicado às obras do artista plástico, com um acervo formado por 215 peças entre esculturas monumentais em cimento, bronze e concreto, além de cerâmicas, tapeçarias, quadros, desenhos e gravuras.

Sempre com um olhar crítico acerca da fome, seca e miséria sofrida pelas famílias humildes. As obras impressionam por seu realismo, deixando os sentimentos de quem as admira, à flor da pele. O trabalho de Abelardo também ficou conhecido mundialmente por retratar as mulheres, enaltecendo sua beleza e seus cabelos de nuvens, proposta para passar a ideia de movimentos ao vento.

Conforme explica o presidente da Fundação Espaço Cultural da Paraíba, Pedro Santos, a estrutura do memorial foi concluída em 2020, quando recebeu a instalação do projeto expográfico e luminotécnico. “Com o avanço da pandemia, houve a necessidade de aguardar o momento propício para a realização do transporte das obras, que foi cuidadosamente acompanhado pela família do artista”, comentou.

Para transportar o acervo de Recife para João Pessoa foram necessários sete caminhões baús, além de equipamentos específicos como caminhões guindastes, paleteiras manuais e içadores para lidar com cerca de 18 toneladas de obras de arte. Avaliado em R$11 milhões, o acervo inclui esculturas monumentais, além de peças em bronze e cimento, cerâmicas, tapeçarias e pinturas, totalizando 215 obras.

O Memorial Abelardo da Hora (MAH) resguarda o acervo assinado pelo artista plástico, famoso por esculpir corpos em concreto e bronze. Para Maria Botelho, diretora do MAH, o papel socioeducativo da instituição museológica deve refletir sobre a trajetória de vida e produção artística de Abelardo da Hora, transformando seu legado em fonte de inspiração e referência para futuras gerações. “Abelardo de todas as horas”, termo cunhado por Paulo Bruscky em 1988, é sem dúvida a expressão que reflete com maior precisão a dimensão atemporal do artista Abelardo da Hora. De tal forma, a instituição museal reúne um acervo pungente e absolutamente atual de um artista modernista que representou como nenhum outro a cultura erudita e popular brasileira”.

Fontes:

https://funesc.pb.gov.br/conheca-a-funesc/copy_of_planetario 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Abelardo_da_Hora

https://funesc.pb.gov.br/noticias/nova-unidade-e-inaugurada-no-espaco-cultural

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *