Naturalidade: Caiçara – PB
Nascimento: 12 de maio de 1950
Formação: Graduação em Direito pela Faculdade de Direito Moacir Bastos; Pós-Graduação em Direito Empresarial e Civil.
Atividades artístico-culturais: Músico, cantor, compositor e instrumentista.
José Bonifácio de Morais, conhecido como Morais do Acordeon, nasceu no sítio Serrote, no município de Caiçara. Filho de Rogaciano Macêdo de Morais (Seu Branco) e de Maria Macêdo de Morais (Dona Neném), tem mais 11 irmãos, sendo 9 mulheres e 3 homens.
O cantor foi agricultor durante a infância. Trabalhou na roça com o seu pai até os 13 anos de idade. Entre 1953 e 1961, morou em Barriguda, no Rio Grande do Norte, época em que Seu Branco lhe comprou um acordeon. O menino, que desde pequeno já ouvia Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Marinês e outros expoentes da música nordestina, ficou fascinado pela sonoridade do instrumento, que começou a praticar diariamente.
No ano de 1961, Morais do Acordeon voltou à Paraíba, indo morar em Jatuarana, que pertencia à época a cidade de Caiçara, mas que hoje faz parte do município de Logradouro.
Em seu estado natal começou a se apresentar em bailes pelo interior, tendo como seu companheiro de percussão Zezinho de Quinca dos Santos, que tocava pandeiro.
No mês de março de 1964, o rapaz se mudou para o Rio de Janeiro com o objetivo de viver da própria música. Entretanto, logo percebeu que isso não seria viável.
Morais do Acordeon nunca deixou de estudar, tendo como incentivo sua mãe, que o alfabetizou, e seu irmão Djalma, que já vivia no Rio de Janeiro e com quem foi morar. Fez curso de Direito na Faculdade Moacir Bastos, em Campo Grande, no Rio de Janeiro, e pós-graduação em Direito Empresarial e Civil.
O artista trabalha na preservação da cultura musical e procura apresentar ao público as tradições nordestinas, de forma original e autêntica. Junto com o Grupo Fera Show participa de festivais nacionais e internacionais, tendo sempre a preocupação de levar as raízes paraibanas.
Morais faz parte do movimento musical Encontro Carioca de Sanfoneiros, um projeto cujo objetivo é a preservação do profissional e do seu instrumento, sempre apresentando aos espectadores a sanfona, fundamental em ritmos como forró, xote, xaxado, marcha, baião, rancheira, calango, choro, entre outros.
O músico atua também com o Cavalo Marinho da Paraíba, coordenado no Rio de Janeiro. O trabalho é reconhecido como um conjunto que expõe as manifestações folclóricas paraibanas.
Fontes:
http://dicionariompb.com.br/morais-do-acordeon
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morais_do_Acordeon
http://www.forroemvinil.com/cd-morais-do-acordeon-sempre-sorrir