Naturalidade: João Pessoa – PB
Nascimento: 18 de maio de 1964
Formação: Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Atividades artístico-culturais: Diretor, cineasta, documentarista e roteirista.
Facebook: https://www.facebook.com/paulo.caldas.566
Filmografia: Frustrações, Isto É um Super-8 (1981); Morte no Capibaribe (1983); Nem Tudo São Flores (1985); O Bandido da Sétima Luz (1986); Chá (1987); Ópera Cólera (1992); Baile Perfumado (1997); O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas (2000); Cinema, Aspirinas e Urubus (2004); Deserto Feliz (2007); País do Desejo (2011); Saudade (2015).
Paulo Caldas nasceu em João Pessoa, porém iniciou sua carreira cinematográfica em Pernambuco, no ano de 1981, fazendo curtas-metragens. Naquele ano, dirigiu e escreveu o seu primeiro trabalho, intitulado “Frustrações, Isto É Um Super-8”, que faz referência ao suporte utilizado para produzir a obra.
Dois anos depois, quando entrou no curso de Comunicação Social na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), gravou o curta “Morte no Capibaribe”. Para o diretor, esse pode ser considerado o seu primeiro trabalho, um drama social baseado em fatos jornalísticos. “O jornal sempre foi uma fonte para meus filmes”, revelou.
Nos anos seguintes, Paulo gravou uma série de curtas como “Nem Tudo São Flores”, em 1985; “O Bandido da Sétima Luz”, de 1986; “Chá”, de 1987; e “Ópera Cólera”, de 1992. Com seu trabalho de estreia no cinema, “Baile Perfumado”, de 1996, o diretor ganhou notoriedade nacional. A obra retrata a vida do sírio-libanês Benjamin Abrahão Botto. A partir de então, o cineasta passa a morar no Rio de Janeiro.
A carreira do diretor nos anos seguintes foi repleta de novas produções e premiações. No ano 2000, foi o único representante brasileiro no Festival de Cinema de Veneza, com o filme-documentário “O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebos”.
O longa tratou da violência urbana que viria a ser o principal tema do cinema brasileiro nos anos seguintes. “Estar em Veneza com o filme foi uma experiência muito boa, pois o filme foi muito bem recebido, e de lá percorreu festivais do mundo inteiro. É bom saber que suas ideias e seu trabalho estão chegando a pessoas dos lugares mais distantes, e que eles estão conhecendo um pouco de você”, contou Paulo.
Em 2005, o cineasta roteirizou “Cinema, Aspirinas e Urubus”, em parceria com Marcelo Gomes e Karim Ainouz. “Sempre escrevi os roteiros dos meus filmes. É um dos melhores momentos do cinema, colocar uma boa ideia no papel e imaginar que um dia ela vai virar filme”, destacou.
No ano de 2007, com a produção “Deserto Feliz”, recebeu os prêmios de Melhor Diretor e de Melhor Filme pelo júri popular do Festival de Gramado. A honraria representou para Paulo Caldas um reconhecimento pelo trabalho de toda a equipe e do elenco envolvido.
Em 2011, o cineasta dirigiu “País do Desejo”, uma montagem luso-brasileira que conta a história de um padre que é contra alguns dogmas da igreja e, devido a esse posicionamento, acaba sendo expulso. O sacerdote, então, se apaixona por uma pianista com graves problemas de saúde. O filme foi gravado em Pernambuco e é baseado em um caso real ocorrido em 2009.
No ano de 2015, gravou o documentário intitulado “Saudade”, para o qual percorreu quatro cidades brasileiras como Recife, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo, além de países como Luanda, Cabo Verde e Portugal em busca do registro desse sentimento que, mesmo presente universalmente, foi apenas nomeado com precisão pelos falantes do português.
De acordo com Paulo Caldas, há um amplo mercado de produção de comerciais, programas de televisão e filmes, que permitem o profissional do cinema viver em condições dignas e a desenvolver trabalhos relevantes.
Fontes:
http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-12144
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Caldas
http://interrogacao.com.br/2015/01/entrevista-cineasta-paulo-caldas
