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Data de publicação do verbete: 10/05/2024

Paulo Fernando Craveiro

Poeta.
Data de publicação: maio 10, 2024

Pesquisa e texto: Sandra da Costa Vasconcelos

Naturalidade: Monteiro – PB

Nascimento: 11 de agosto de 1934

Atividade artístico-cultural: poeta

Atividade Profissional:  jornalista e advogado

Paulo Fernando Craveiro nasceu em 11 de agosto de 1934 em Alagoa do Monteiro, hoje município de Monteiro, na Paraíba. Quando tinha apenas três meses de idade foi, com a família, morar no Recife, Pernambuco. Estudou na Faculdade de Direito do Recife. Fez curso de estilo literário na Faculdade de Filosofia da Universidad de Madrid, ganhou o Prêmio de Jornalismo Carlos Septien, criado pelo Instituto de Cultura Hispânica de Madrid, frequentou aulas de teoria política na George Washington University e aperfeiçoou-se em jornalismo na Thomson Foundation, no País de Gales.

Começou sua carreira profissional como locutor de rádio, depois de tirar o primeiro lugar, aos 15 anos de idade, em concurso instituído antes da inauguração da Rádio Tamandaré, do Recife, pertencente à rede de Emissoras Associadas. Apresentou o programa Um Homem Chamado Notícia, na TV Jornal,  com um foco interpretativo do que estava acontecendo no Brasil e no mundo. Encerrava o noticiário dirigindo-se sempre aos telespectadores de forma lacônica para ensejar, enquanto rasgava o papel em que havia recém lido as notícias, a famosa frase de despedida: “pernas pro ar, que ninguém é de ferro!”, uma genuína expressão do caráter brasileiro, aplicada no sentido de sintetizar principalmente o fato de que nem sempre se pode trazer boas notícias.

Na mídia escrita, inicialmente, redigiu artigos de crítica cinematográfica. Desenvolveu, posteriormente, uma extensa carreira no jornalismo brasileiro e foi correspondente em vários países. No Jornal do Commercio, do Recife, e no Diário de Pernambuco, percorreu uma escala de atividades que foi de repórter a editor internacional, de editorialista a colunista e cronista diário.

Como jornalista, Craveiro viajou por muitos países inúmeras vezes. Graças à experiência, transmitiu sua visão do mundo através de crônicas e textos jornalísticos. Como autor de livros, prosador e poeta, fez outras viagens, atemporais e imaginárias, atravessando a ponte literária que une ficção e realidade.

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