Pesquisa e texto: Jielida Carla
Localização: Barra de Santana – PB
Distância de João Pessoa: 166 km
Via de acesso: BR – 230
O Complexo Arqueológico Pedra do Altar está situado no município de Barra de Santana, na região do Cariri Paraibano, uma área típica do semiárido brasileiro. Formado por um afloramento de gnaisse no leito do rio Paraíba, o local é também conhecido como o “Vale da Lua Paraibano” devido à grande quantidade de caldeirões e cachoeiras que ali se encontram. Esse verdadeiro oásis em meio à caatinga abriga diversas quedas d’água, trilhas e sítios arqueológicos, tornando-se um importante ponto de interesse natural e histórico. uma rocha que compõe o leito do Rio Paraíba, além de ser um ponto de confluência com as águas do Rio São Francisco. O cenário se torna ainda mais fascinante com as inscrições rupestres, que atraem arqueólogos e turistas de todas as partes do Brasil.
A Pedra do Altar é um verdadeiro tesouro natural e histórico, que combina a beleza do semiárido com o patrimônio arqueológico. Situado na transição entre o agreste e o sertão, o local é conhecido por suas características únicas de formação geológica e pela vegetação típica da caatinga, com espécies endêmicas como Mandacaru, Xique-Xique e Facheiro.
Além da riqueza histórica e natural, o Complexo Pedra do Altar oferece aos visitantes a possibilidade de realizar trilhas, explorar as pedras e admirar as quedas d’água do Rio Paraíba, criando um ambiente perfeito para o ecoturismo e o turismo de aventura. É, sem dúvida, um oásis no coração da caatinga, proporcionando uma experiência única entre história, natureza e beleza.
No coração do Cariri Paraibano, surge um verdadeiro oásis de cachoeiras, vestígios arqueológicos e muita história: a Pedra do Altar. Localizada na zona rural de Barra de Santana, a cerca de 160 km de João Pessoa, essa região tem atraído cada vez mais turistas, especialmente os aventureiros. O complexo arqueológico, recentemente descoberto pelo turismo de aventura, tem encantado visitantes de todo o Nordeste. O que mais chama a atenção é o contraste entre a paisagem seca da caatinga, que oferece trilhas e fascinantes pedras com inscrições rupestres, e o cenário deslumbrante do Rio Paraíba, com suas refrescantes quedas d’água.
A história de Barra de Santana se entrelaça com a da Pedra do Altar, pois a ocupação da região começou justamente no sítio arqueológico onde os índios tapuias se estabeleceram, deixando registros visíveis até hoje. Inscrições feitas com tinta vermelha em um grande bloco de pedra confirmam a presença da antiga aldeia indígena. O próprio nome da localidade tem origem nessa tribo. À margem esquerda do rio, encontra-se uma imensa pedra em formato de altar, que, segundo relatos, era usada pelos padres missionários para celebrar missas e catequizar os indígenas.
Para chegar a uma paisagem que mais parece uma miragem, é preciso enfrentar uma trilha de cerca de 3 quilômetros no coração da caatinga. Embora o percurso não seja muito longo, o calor intenso da região pode tornar a caminhada um pouco cansativa. Porém, a promessa de um refrescante banho de cachoeira ao final torna o trajeto mais suportável. Durante o caminho, há diversas paradas para admirar a vegetação típica da região e para apreciar vistas de mirantes rochosos, que oferecem uma bela vista do oásis abaixo – o que, naturalmente, aumenta a vontade de chegar logo ao destino.
Quando o grupo finalmente alcança o complexo arqueológico, logo se depara com uma placa indicando a localização e, à sua frente, uma grande rocha. Embora imponente, essa rocha muitas vezes é confundida com a famosa Pedra do Altar. Perto dela, é possível observar as antigas inscrições rupestres. Caminhando apenas alguns metros adiante, chega-se ao Rio Paraíba, e do outro lado da margem é possível avistar a verdadeira Pedra do Altar, onde se destaca um “tablado de pedra” que se assemelha a um altar.
Após horas de trilha sob o sol escaldante, nada melhor do que um revigorante banho no rio. O local oferece várias quedas d’água, além de poços naturais, conhecidos como “ôfuros”, que proporcionam uma agradável sensação de hidromassagem. O mais difícil, depois desse merecido descanso, é se convencer a sair da água para enfrentar o caminho de volta.
Fontes:
https://vemdeandada.com.br/pedradoaltar
https://dtrilhas.com.br/pedra-do-altar/
https://www.extremotour.com.br/pacotes/aventura/pedra-do-altar/
Fotos:
