Município: João Pessoa-PB
Localização: Centro
Origem: Século XX
A Praça Pedro Américo abriga o Teatro Santa Roza, inaugurado em 1889, é em estilo barroco com fachada greco-romana. Também tem em seu entorno o 1° Comando da Policia Militar e o Paço Municipal de João Pessoa. Com muitas árvores e alguns bancos a área é frequentada por aposentados que desfrutam do cantar dos pássaros. Antigamente também abrigava os fotógrafos” Lambe-lambe” que ofereciam fotos instantâneas a preços baixos.
Inicialmente contornavam a porção mais acidentada da praça, que na época de sua construção, no ano de 1917, se denominava Vidal de Negreiros e só posteriormente passou a se chamar Aristides Lobo. A balaustrada delimita dois lados dessa praça: se estende desde a lateral do Grupo Escolar Tomas Mindelo até a confluência das ruas da Areia e Peregrino de Carvalho; daí segue em direção ao prédio do antigo Tesouro Provincial, hoje ocupado pelo Comando Geral da Polícia, o qual separa a Praça Aristides Lobo da Praça Pedro Américo. Edificaram-na com o intuito não só de ornamentar esse logradouro, mas também de estabelecer o limite físico entre ele e as citadas vias públicas que o circulam e de oferecer proteção aos transeuntes, já que existe aí uma notável diferença de nível entre eles. Nessa ocasião, a praça foi reconstruída havendo sido todo o projeto elaborado e executado pela Firma Cunha e Di Láscio.
A balaustrada apresenta um belvedere no ponto onde se verifica a maior diferença de cota, que coincide com a interseção dos seus dois alinhamentos, dotado de ampla escadaria, através da qual se dá a comunicação entre as vias de tráfego e o interior da praça. Existe ainda outra escadaria, de menores dimensões, que está voltada para a continuação da Rua da Areia.
Em 1981, esta praça se achava transformada em estacionamento de veículos e foi então reurbanizada juntamente com a Praça Pedro Américo. As obra, inauguradas a 06 de Novembro de 1981, estiveram sob orientação do arquiteto Mário Di Láscio. Nesse ensejo, as mesmas foram pavimentadas, ajardinadas, dotadas de bancos e nova iluminação, havendo sido interligadas, formando uma única área de lazer. A balaustrada que se encontrava destruída em alguns trechos passou por uma restauração e algumas artérias foram interditadas ao tráfego, integrando–se ao conjunto, a exemplo da que limita a praça em sua porção superior (prolongamento da Rua da Areia) que se tornouuma via de pedestres, permanecendo, no entanto, a balaustrada como um elemento de separação entre ambas.
Atualmente, a balaustrada continua a ser conservada, valorizando o ambiente da praça que permanece em grande parte, com as mesmas feições que recebeu em 1981 e livre dos veículos e vendedores ambulantes que anteriormente a ocupavam.
Suzana Sousa
Fontes:
http://www.memoriajoaopessoa.com.br/acervopatrimonial/27.pdf
