Localização: Microrregião de Piancó
Área territorial: 353,815 km²
População / IBGE / 2014: 7.160 habitantes
Gentílico: Santana-Garrotense.
Limites geográficos municipais- Norte: Piancó; Leste: Olho d’ Água; Oeste: Nova Olinda e Sul: Juru
Distância da capital João Pessoa: 421 km
Acesso a partir de João Pessoa: Rodovias BR 230, BR 361 e BR 426
Data da emancipação política: 22 de dezembro de 1961
Configurações geomorfológicas: O relevo acha-se incluso na denominada “Planície Sertaneja”, a qual constitui um extenso pediplano arrasado, onde localmente se destacam elevações residuais alongadas e alinhadas com o “trend” da estrutura geológica regional. Devido à existência de fraturas geológicas, mostra variações para retangular e angular. Os solos são resultantes da desagregação e decomposição das rochas cristalinas do embasamento, sendo em sua maioria do tipo Podizólico Vermelho-Amarelo de composição areno-argilosa, tendo-se localmente latossolos e porções restritas de solos de aluvião.
Altitudes: 316 m
Vegetação: É de pequeno porte, típica de caatinga xerofítica, onde se destaca a presença de cactáceas, arbustos e arvores de pequeno a médio porte.
Hidrografia: O município encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas, sub-bacia do Rio Piancó. Seus principais tributários são: o Rio do Maracujá e os Riachos: Picotes, Croata, Pai Miguel, do junco, Campos, da Caiçara, do Exu, Aroeira, Santana, Boa Vista, Poço Novo, do Cafana e Jaraú. O principal corpo de acumulação é a lagoa Maniçoba.
Clima: Em termos climatológicos o município acha-se inserido no denominado “Polígono das Secas”, constituindo um tipo semiárido quente e seco. Variações climáticas entre 23° e 30° ao ano. O regime pluviométrico, além de baixo é irregular com médias anuais de 726,6mm/ano.
Economia: Setor de serviços, também se destaca a agricultura, indústria e agropecuária.
História do município:
Santana de Garrotes teve origem em 1825, com a instalação da Fazenda Exu, onde existia uma casa de oração. Nesse ano a região foi assolada por uma grande seca; tendo o morador José dos Santos subtraído um garrote para alimentar-se, escondendo os vestígios do animal, junto a uma lagoa, denominada dos Garrotes.
Em 1850, a casa de oração foi transferida para a margem esquerda do riacho Santana, onde foi erguida uma capela. Entre 1850 e 1860, chegou ao povoado o Padre José Tomaz, que convidou os habitantes a prosseguirem com os serviços da capela e a prosperidade do povoado.
Em 1893 era organizada uma pequena orquestra pelo maestro José Lopes. Entre os pioneiros que contribuíram para o desenvolvimento do lugar estão o Tenente João de Araújo e outros.
A atual Matriz da Cidade foi erigida por decisão do Padre Manoel Otaviano, no período de 1937 a 1946.
O Distrito foi criado com a denominação de Santana dos Garrotes, pela lei municipal nº 17, de 07-01-1896, subordinado ao município de Piancó. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911.
Foi elevado à categoria de município com denominação de Santana dos Garrotes, pela lei estadual nº 2.672, de 22-12-1961, desmembrado de Piancó.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 2 distritos: Santana dos Garrotes e Pitombeira de Dentro. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Eventos turísticos: Festa de Senhora Santana, padroeira da cidade, realizada no mês de julho.
Fontes:
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/SANT169.pdf