O maior conteúdo digital de cultura regional do Brasil
Registro das artes e culturas da Paraíba
O maior conteúdo digital de cultura regional do país
Registro das artes e culturas da Paraíba
Data de publicação do verbete: 19/09/2022

Serra do Teixeira

A Serra do Teixeira é uma formação montanhosa localizada na Microrregião da Serra do Teixeira, ao sul do sertão da Paraíba.
Data de publicação: setembro 19, 2022

Município: Patos-PB  

Localização:  Microrregião da Serra do Teixeira

A Serra do Teixeira é uma formação montanhosa localizada na Microrregião da Serra do Teixeira, ao sul do sertão do estado brasileiro da Paraíba. A principal cidade da região, Teixeira, tornou-se vila ao separar-se da Comarca de Patos em 1861. Assim, a denominação da serra é atribuída a Francisco da Costa Teixeira, que visitou a região em 1761.  No Dicionário Corográfico da Paraíba, de Coriolano de Medeiros , há a seguinte menção sobre o provável motivo para tal nome: “Pelas sesmarias se verifica que em 1761 se havia estabelecido na região um senhor Teixeira, que se supõe ser o capitão Francisco da Costa Teixeira (…)”.

Referente ao relevo, a serra apresenta altitudes médias de 700 metros, culminando com o pico do Jabre, o ponto mais elevado da Paraíba, com 1.197 metros. Essa região serrana, que se situa nos limites com o estado de Pernambuco, serve de divisor natural dos rios que correm em direção às bacias do norte, sul e leste — bacias do Piranhas-Açu, do São Francisco e do Paraíba, respectivamente.

Com isso, uma experiência na Serra de Teixeira, que liga os municípios de Patos e Teixeira, no Sertão da Paraíba, até hoje intriga motoristas que passam pelo local. É que os carros quando estão em ponto morto parecem que estão subindo uma ladeira de ré. O professor de física Rosinaldo Farias explicou ao G1 que o fenômeno que ficou conhecido como “ladeira magnética” nada mais é que uma ilusão de ótica. Segundo ele, quando o carro parece estar subindo, na verdade ele está descendo. “É o relevo do entorno da pista que faz com que ela pareça um declive. De um ponto a outro, constata-se que não têm a mesma altura. A de baixo é superior a de cima. O que parece subida, é descida”, explicou. O professor diz que na maioria das vezes o horizonte não está visível, por isso não há referência para enxergar a inclinação da estrada. “Quando o horizonte se encontra à vista, coisas como, por exemplo, árvores e postes também servem de referência visual, reforçando ali aquilo que acontece, é ilusão de ótica”, reforçou.  

 Sendo assim, a vegetação predominante é mata serrana, com elementos florísticos característicos da mata úmida e da caatinga. Por possuir clima mais ameno e úmido com relação às áreas circunvizinhas, além de possuir solo fértil, a partir de 1830 foram feitas tentativas de introdução do trigo na região, as quais lograram algum êxito. Entretanto, os locais não investiram mais na produção, provavelmente em virtude das secas constantes ou falta de incentivos governamentais.  As plantações não tinham intuito comercial, mas sim de examinar a possibilidade de êxito dessa cultura.

Suzana Sousa  

Fontes:  

https://www.teixeira.pb.gov.br/portal/a-cidade/historia  

https://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_do_Teixeira 

https://www.diariodosertao.com.br/noticias/cidades/585793/video-professor-explica-fenomeno-em-que-carros-sobem-a-serra-de-teixeira-de-re-em-ponto-morto.html