Naturalidade: Itambé – PE
Nascimento: 12 de setembro de 1982 / Falecimento: 16 de março de 1951
Formação artístico-cultural: Escritor, poeta, cronista, teatrólogo e jornalista.
Obras do Escritor:
Crônicas: “Política é isso mesmo”; “O Patriarca” (Biografia de meu bisavô: Francisco Rodrigues da Paixão; “O Patriarca” Criador da história real e verídica de “O Gordo e o Magro”, junto com seu filho: Belarmino de Souza Rodrigues, construíram a cidade de Timbaúba-Pernambuco-Brasil) Obra: 1940.
Teatro: “Ladra”; “Esfinge”; “Esfinge” (em tradução espanhola por Campio Carpio); “O Homem Bom”; Conferências: “Os Varões que Plutarco Esqueceu”.
Romances: “Beberibe” (No Prelo); Padre F. Rosendo.
Silvino Lopes nasceu em Pernambuco, mas viveu grande parte da sua vida na Paraíba, nas cidades de João Pessoa e Campina Grande. Em 2016 ele publica “Poemas de Outono”. O escritor realiza publicações de suas Crônicas em vários jornais, e depois as reúne com o título de Maconha (12 de novembro de 1947). As crônicas tratam com humor e ironia fatos ligados ao cotidiano e a realidade social. Escreveu mais de 30 anos para o Jornal do Commércio e para o Diário da Noite.
Foi diretor-secretário da Folha da Manhã e trabalhou no Jornal Pequeno e, paralelamente, fazia “A tampa”, sozinho. Criativo, inquieto, entre seus livros escreveu Ladra e Esfinge. Mas, os mais polêmicos seriam “Maconha” e “Memórias de um Sargento de Malícias”, um conjunto de crônicas e reportagens críticas, às vezes debochadas, que valeram comentários positivos.
“Poemas de Outubro”; “O Patriarca”. “Política é isso mesmo”, e “Os Varões” foram criações literárias incluídas em seu eclético currículo profissional. Sua comédia social, “O Homem Bom”, teve duas edições em 1935. “Maconha”, lançado em 12 de novembro de 1947, mereceu nota destacada na coluna de Aníbal Fernandes, do Jornal do Comércio, que disse ser “o livro um objeto que todo cidadão recifense deveria adquirir”.
“Memórias de um Sargento de Malícias”, editado em 1947, pela Associação Pernambucana de Imprensa, atualmente é um livro raro. “Maconha”, outra relíquia, tem um dos exemplares no acervo do juiz federal paraibano Alexandre de Luna Freire que, vez por outra, fornece valiosas informações sobre vultos importantes do passado.
Não se sabe quantos anos Lopes trabalhou na Paraíba. Durante o tempo em viveu em solo paraibano ele contribuição para os jornais locais, principalmente para A União, lhe valeu o nome de uma rua, em Jaguaribe (João Pessoa). No interior de Pernambuco ele é homenageado da mesma forma, com o nome de uma avenida, em Belo Jardim. Seu Pseudônimo predileto era S. L. Morreu em Recife, no dia 16 de março de 1951, aos 59 anos.
Fontes:
Horácio de Almeida, em Contribuição para uma Bibliografia Paraibana, lançada por A União em 1994.
http://issuu.com/auniao/docs/jornal_em_pdf_28-04-13/32
https://pt-br.facebook.com/Jornalistas/posts/10150577095610025