Naturalidade: Campina Grande-PB
Data de nascimento: 25 de novembro de 1978
Atividades artístico-culturais: Cantor e Compositor
Instagram: https://www.instagram.com/toninho_borbo/
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E-mail: contato@toninhoborbo.com.br
Wilton Felipe de Oliveira carrega o nome artístico de Toninho Borbo, sendo originário da cidade de Campina Grande, ele viveu pelos entornos da rua da Poroca, antigo Beco da Boa Boca, que veio a se tornar um grande aglomerado de bares culturais na década de 1990. Sua família era composta por tios e tias que gostavam de se reunir para tocar violão e soltar a voz nas celebrações e reuniões em conjunto, desta forma, cresceu neste berço musical.
Aos 14 anos, Toninho Borbo pegou no violão pela primeira vez e logo começou a participar de aulas de harmonização musical, dando início a sua trajetória como músico, e também aprendeu bossa nova através de revistinhas de cifras. Suas primeiras grandes influências e referências musicais foram João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Morais, até que seu repertório se expandiu de Chico Buarque e Caetano Veloso, até Luiz Gonzaga, Led Zeppelin e Deep Purple.
Durante seus primeiros anos, se apresentou em bares pela cidade e cumpriu o circuito universitário onde aconteciam calouradas do curso de Comunicação Social, tradicional por trabalhos autorais. Em 2000, ingressou no curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), onde se mobilizou com a organização de vários eventos culturais que serviram de experiência artística, como os movimentos da Casa 1026 e o Hall das Placas.
Após sua apresentação no 26° Festival de Inverno de Campina Grande, em 2003 surgiu com o álbum Do Beco ao Eco, em parceria entre amigos e patrocinadores Toninho Borbo & Quebra-Quilos. Em 2005 lança um EP homônimo com cinco músicas. A terceira faixa vence uma promoção de uma habilitadora de celular e a música Não Merece vira hit polifônico, e a partir desta fase se torna mais conhecido na Paraíba como um novo talento da música. Dois anos depois, lançou o álbum Para Fins de Mercado (2007), selecionado para o Circuito Cultura Musical dos Centros Culturais Banco do Nordeste (CCBNB) em junho de 2008. Neste mesmo ano, Toninho Borbo foi convidado para se apresentar na 7° Feira de Música de Fortaleza.
Em 2015 lançou o álbum Cinza, trazendo uma proposta bem diferente de seu antecessor, onde apostou em beats eletrônicos e samples. Em 2018, lança o álbum Biplano, produzido por Gregg Mervine, produtor da Filadélfia. Neste disco, Toninho contou com participações de Chico César, Seu Pereira, Sandra Belê, Luis Kiari e Silvério Pessoa.
Durante a pandemia do coronavírus, em 2020, Toninho Borbo explorou mais de sua produção digital, onde gravou um vídeo especial “Toninho Borbo em Casa – acústico” e em um segundo momento, o artista multimídia fez lives para algumas instituições, como o webfestival Eu fico em Casa PB, o Circuito Sinasefe de Cultura, os Festivais Caminhos do Sol (IFPB), Comunicurtas, Qurentardes, Noites Autorais e Fique em Cena. Além disso, Toninho Borbo também integra como parte do Coletivo Compor, que movimenta o cenário de música autoral de compositores locais de Campina Grande.
Azoka Gouveia Filho
Fontes:
Entrevista com Toninho Borbo feita por Azoka Gouveia Filho