Naturalidade: Arapiraca – AL // Radicada em Campina Grande – PB
Nascimento: 2 de Agosto de 1969
Atividade artístico-cultural: musicista, percussionista, pandeirista,cantora, poeta e ativista cultural
Formação: graduada em letras pela UEPB
Facebook: Vanuza Vieira
Instagram: @vanuza515
Vanuza Vieira é formada em Letras – Português, pela Universidade Estadual da Paraíba, onde também trabalha. É mãe, filha, amiga e pandeirista. Em 2018, adentrou de vez no mundo das artes com participações em eventos musicais, tocando seu pandeiro, do forró ao samba passando pelo chorinho. Num mundo de músicas pouco sonoras, ela resgata a boa e velha música popular brasileira para aqueles que são apreciadores da mesma.
Ela começou a traçar alguns versos quando tinha uns 15 anos de idade e isso já era uma forma de expor o que sentia, já que não tinha o hábito de falar do seu Eu. Em uma entrevista concedida a Carol Cavalcanti, em 2018, ela relata que tocava com o pandeiro ao contrário e por debaixo da mesa e que era muito tímida. Até porque não sabia tocar. Mas, diz, que o pandeiro já tocava o seu coração e que o carrega como se fosse um utensílio indispensável, a exemplo de um batom. Nunca falta um batom na bolsa de uma mulher. Não é mesmo? Há sempre uma pessoa em seu caminho pedindo para ela cantar e tocar uma música, em qualquer momento, ressaltou Vanuza.
Sobre a questão das músicas mais seletas para um público mais “experiente”, é fruto de influências. Na década de 80 com os amigos universitários, ela já escutava Bossa Nova, MPB, etc. E por influência de seu pai escutava os Grandes do Samba/intérprete/compositores – Jamelão, Nelson Gonçalves, Paulinho da Viola , Cartola, Pixinguinha, dentre outros Gigantes da Música.
Vanuza diz que o pandeiro se adapta a quase todos os instrumentos musicais, que ele bem executado pode ser inserido no Rock, funk, tango, forró, com técnicas diferentes para cada um, é claro. Sabendo operá-lo, tudo se harmoniza, a batida do pandeiro deve ser sentida no coração, o resto é dedicação e amor, tanto ao instrumento como à música, explicou a mesma.
A pandeirista, artista que ainda pequena chegou em Campina Grande e se encantou pela cultura regional da Rainha da Borborema, com influências do pai, teve sua inspiração vinda das músicas de Jackson do Pandeiro, o “Rei do Ritmo”, e Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”.
Sandra da Costa Vasconcelos
Fontes:
https://namorodesofa.blogspot.com/p/blog-page.html
https://www.facebook.com/profile.php?id=100003156724813&mibextid=ZbWKwL
https://www.youtube.com/watch?v=hqFWnmWVgxA&ab_channel=Identidades
https://instagram.com/vanuza515?igshid=YmMyMTA2M2Y=