Pesquisa e texto: Jonas do Nascimento dos Santos
Naturalidade: Campina Grande-PB
Atividade artístico-cultural: artista visual e designer
Atividade Profissional: professor universitário
Formação Acadêmica: Graduação em Desenho Industrial pela UFPB (1983-1988), Mestrado em Artes Visuais pela UFRGS (1996-1998), Doutorado em PhD em Design pela Staffordshire University (2003-2007), Pós-Doutorado pela Universidade de Minho Portugal (2021)
Exposições Individuais: Museu de Arte Assis Chateaubriand. Campina Grande/PB (1994); A Canção do Carandiru, Galeria de Arte do Teatro Municipal, Campina Grande/ PB (1995); Corpo nos Corpos. Pinacoteca da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre/RS (1998); Os Dois Lados da Janela, Centro Cultural Banco do Nordeste, Sousa/PB (2015); Inversa Perspectiva, Centro Cultural Energisa, João Pessoa/PB (2017); Insólita Presença, Galeria Archidy Picado, João Pessoa/PB (2017)
Exposições Coletivas: Confluentes, Galeria Lavandeira. João Pessoa/PB; Centro de Artes Visuais Tambiá. João Pessoa/PB; Mestres 1998; Pinacoteca da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Porto Alegre/RS; Center for Book Arts Annual Artist Member Exhibition. Livro de artista intitulado Versus. Trabalho realizado em co-autoria com Paulo Silveira. Nova York/USA; Coletiva 26X26, Galeria Casa 26, Porto Alegre/RS; Nova Pintura Campinense, Galeria Archidy Picado, João Pessoa/PB; XXVI Salão de Arte Jovem do Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos, Santos/SP, Prêmio menção honrosa; VI Salão Municipal de João Pessoa/PB, Prêmio menção honrosa; I Arte Atual Paraibana, João Pessoa/PB; Artistas Paraibanos Expõem, Galeria Metropolitana Aloísio Magalhães, Recife/PE
Site Oficial: https://wellingtondemedeiros.com.br/
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Wellington de Medeiros é natural de Campina Grande, Paraíba, onde vive e trabalha. Graduado em Design pela Universidade Federal da Paraíba (1988); Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998); PhD em Design pela Universidade de Staffordshire, Inglaterra (2007); além de Pós-Graduação pela Universidade de Minho, Portugal (2021). Atualmente é professor associado no Curso de Design da Universidade Federal de Campina Grande. Fez cursos complementares e participou de workshops no Brasil, Inglaterra, Dinamarca e Holanda. Participou e apresentou trabalhos em diversos congressos e seminários na área do design e semiótica no Brasil, Inglaterra, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Portugal e Estados Unidos. Atua profissionalmente na Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, tendo também atuado em instituições no Paraná, Pernambuco, Amazonas e no Pará nas áreas de Design de Produto e Design Gráfico. Tem experiência de ensino em cursos de graduação e pós-graduação em Design. Participou de exposições de Arte e Design na Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. Foi premiado em salões de arte na Paraíba e em São Paulo.
Entre 2008 e 2010 foi coordenador do Curso de Graduação em Desenho Industrial da Universidade Federal de Campina Grande, quando coordenou o Projeto Pedagógico do Curso de Design. Desde 2006 é revisor de artigos para a Design Research Society e para periódicos científicos. Foi bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq de 2011 a 2014. Desde 2012 é assessor científico da Fapesp/SP. Em 2013 criou o Programa de Pós-Graduação em Design da UFCG, do qual foi Coordenador entre 2014 e 2019. Desde 2016 é bolsista Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq. Desde 2018 é membro do CA-DI (comitê de Assessoramento em Design do CNPq). Desde 2020 é pesquisador no Lab2Pt da Universidade do Minho/Portugal. Atualmente vem desenvolvendo pesquisa e extensão nos seguintes temas: design, interação significante, semântica do produto, design e emoção, comunicação em design, e metodologia da pesquisa em design e artes visuais.
Sua pesquisa visual parte da investigação de formas de representação da realidade para além daquela que percebemos e registramos. Partindo de fotografias, observações e registros visuais de ambientes e objetos, ele se interessa em traduzir o que é tangível para signos visuais e pictóricos que desconstroem a complexidade visual cotidiana, explorando questões que tangenciam o representacional e o abstrato. Planos, sombras, cores e texturas compõem a linguagem visual presente em meus trabalhos de pinturas, enquanto a linha e a sugestão de planos e perspectivas distorcidas dão formas aos trabalhos em escultura efêmera e site specific.
Suas pinturas são executadas em óleo sobre tela ou madeira, e elaboradas a partir de fotografias de objetos e ambientes construídos onde estruturas aparentes instauram formas complexas. Ao serem transpostas para as telas, as estruturas adquirem caráter construtivista, porém de forma desordenada e caótica, onde a perspectiva é dissolvida em composições que, apesar de sugerir certa ordem, revelam-se também desordenadas, caóticas e complexas. Seu processo de execução da pintura deixa marcas das máscaras utilizadas para a construção das formas sobre a tela. Essas marcas “sujam” a superfície, agregando um valor espontâneo e de autenticidade à imagem. As pinturas exigem certo tempo de contemplação, quando seus elementos pictóricos revelam-se aos poucos. O olhar segue linhas que por vezes sugerem caminhos seguros, mas que são desconstruídos no encontro com outros elementos dissonantes, desestabilizando a sensação de profundidade. Outras vezes, campos de cor e tinta direcionam o olhar para áreas e regiões inesperadas no espaço pictórico. Todo o seu trabalho é resultante de extensões físicas e lineares dos componentes arquitetônicos presentes no local da exposição. Os elementos do ambiente são escolhidos para que sofram intervenções, extensões e aproximações pelo uso das fitas. Desta forma, o trabalho resulta em uma espacialidade nova materializada em linhas suspensas, possibilitando uma nova configuração para o ambiente, revelando espaços potenciais até então inexplorados. Podemos ter uma experiência entre o que é construído de fato e o que é sugerido espacialmente através de linhas em um desenho geométrico solto no espaço da galeria. A espacialidade e as estruturas geradas resultam em uma dimensão estruturante, porém frágil, permitindo a visão através dos espaços contornados e vazios.
Fontes:
https://wscom.com.br/exposicao-inversa-perspectiva-wellington-de-medeiros/
https://www.escavador.com/sobre/8235933/wellington-gomes-de-medeiros
https://antigo.paraiba.pb.gov.br/index-21832.html