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Espetáculo ‘Vau da Sarapalha’ volta aos palcos em festival de teatro de Belo Horizonte.

‘Vau da Sarapalha’, magistral adaptação teatral do conto ‘Sarapalha’, de João Guimarães Rosa, vai voltar aos palcos nesta quinta-feira (22), em Belo Horizonte. O espetáculo, do grupo paraibano Piollin, é parte da 15ª edição do FETO – Festival Estudantil de Teatro, que este ano tem como tema “Saberes e Vivências”. A peça completa vinte três anos, desde sua estreia, no próximo mês e teve sua última circulação em 1999, com o Projeto Piollin 30 (Petrobras), pelas cidades de Bananeiras (PB), Monteiro (PB), Souza (PB), Campina Grande (PB), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e São Bernardo do Campo (SP).

Reconhecida como a peça que catapultou o Piollin Grupo de Teatro, após repercussão nacional e internacional, ‘Vau Da Sarapalha’ foi apresentada ao grande público por intermédio do ator e diretor de teatro, Luiz Carlos Vasconcelos (médico Dráuzio Varela no filme Carandiru), que conheceu o conto de Guimarães Rosa quando cursava Letras, na Universidade Federal da Paraíba, em 1978, e o adaptou para o teatro em 1992. Hoje a peça acumula mais de 1.000 apresentações e pode retornar à Paraíba na reabertura do Teatro Santa Roza.

Entre os vários fatores, que fazem ‘Vau da Sarapalha’ uma das montagens mais importantes da década, estão as atuações geniais de Nanego Lira (primo Ribeiro), Soia Lira (negra Ceição), Servilio de Holanda (cão Jiló) e Everaldo Pontes (primo Argemiro), além da arrebatadora trilha sonora do músico Escurinho.

Baseado no rico e inventivo universo de Guimarães Rosa, o enredo da peça é bem simples: no sertão mineiro, numa região tomada pela maleita, vivem os primos Ribeiro e Argemiro. Com eles, o cachorro Jiló e a negra Ceição, que cuida da casa. A monotonia desse mundo é quebrada, quando Argemiro confessa a Ribeiro que decidira trabalhar na propriedade do primo por alimentar um amor platônico por Luiza, esposa do último, que teria fugido com outro homem. Desde então, os dois vivem os dias sem jamais tocar no nome da “traidora”.

 


Fonte: Revista Continente 

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