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Últimos dias da exposição “Deusas Gregas” em Campina Grande

A exposição “Deusas Gregas”, da artista plástica Lili Brasileiro, fica aberta até sexta-feira, dia 18 de dezembro, no Museu Assis Chateaubriand (MAC), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande. O MAC funciona, de segunda à sexta, das 13h30 às 19h.

A exposição, resultado de pesquisas que a artista vem realizando sobre mitologia grega desde a época da sua pós-graduação em Arte-Terapia, em que buscava semelhança dos mitos gregos com os homens e mulheres da atualidade, conta com aproximadamente 108 peças. Nela, com uma linguagem contemporânea e mesclando matérias como cerâmica, porcelana, telas, ladrilhos e guarda-sóis, Lili aborda os arquétipos femininos gregos.

A artista conta que a primeira exposição nessa temática foi “Os doze trabalhos de Hércules”, efetuada na Usina Cultural da Energisa, em João Pessoa (PB). “Desta exposição surgiu ‘Deusas Gregas’, que mostra a semelhança das mulheres gregas com as de hoje e que já foi efetuada na Estação Cabo Branco, em 2014, em João Pessoa”, apontou.

A artista utilizou diversas deusas como vetor artístico, mas dentre elas podem-se destacar Deméter (deusa da agricultura), Afrodite (deusa do amor), Ártemis (deusa dos animais e da caça), Hera (rainha do Olimpo, conhecida também como a deusa protetora do casamento, da vida e da mulher), Atena (deusa da sabedoria e das artes) e Héstia (deusa do lar, dos laços familiares e do fogo).

O diretor do Museu Assis Chateaubriand da UEPB, Ângelo Rafael, curador da exposição no MAC, aponta que desde o último percurso de Lili em “Os doze trabalhos de Hércules”, emerge uma provocação maior, em tempos de busca do purismo perdido ou das elucubrações de uma arte genuinamente nossa, “como se todas as expressões advindas das mãos do homem não pertencessem a ele próprio em detrimento dos lugares e dos tempos”.

Ângelo destaca que as deidades estão presentes no inconsciente da artista há muito e aos poucos se revelam no seu traço, cores e peças. “A mulher, insistentemente presente na obra do artista, ela própria uma mistura de musa, sibila e guardiã de oráculos, surge agora de forma que liga os céus (Olimpo) e a Terra”, enfatiza.

O diretor do MAC destacou ainda que “Deusas Gregas” vem coroar as demais exposições recentemente abertas no Museu: “Transluz” e “Corpo Poema”. “Interessante é que o ano fecha com três exposições que se complementam, cimentando o MAC sob a égide das identidades, gêneros e arquétipos femininos, findando com elementos de uma cultura que fundamentou o Ocidente”, explanou.

 

 

 

 

Via PB Agora

 

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