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Iphaep aprova processos para tombamento de bens culturais da Capital e Campina Grande

A escultura “Porteiro do Inferno”, de Jackson Ribeiro, é uma das peças com processos de tombamento aprovado.

O conselho de Proteção dos Bens Históricos e Culturais – Conpec, órgão de deliberação do instituto do patrimônio Histórico do Estado da Paraíba (Iphaep), se reuniu, esta semana, na sede do órgão. A reunião, que consistiu de uma Sessão Ordinária atendeu às solicitações de tombamentos e autorização de intervenção em Bens culturais de João Pessoa e Campina Grande.

Na ocasião, foram aprovados os processos de tombamento da escultura do artista plástico paraibano Jackson Ribeiro, conhecida por “Porteiro do Inferno”. Obra mais polêmica de Ribeiro, “Porteiro do Inferno”, foi inaugurada em 1967. A peça que inicialmente chamou-se “O Porteiro” é feita em metal fundido, tem pouco mais de dois metros de altura e mais de um metro de largura. Tendo por diversas vezes mudado de lugar desde a sua inauguração, hoje ela está situada no girador da Avenida Pedro II, no Castelo Branco, nas imediações do campus da Universidade Federal da Paraíba, na Capital.

Segundo o antropólogo Carlos Azevedo, conselheiro relator do processo de tombamento, “A escultura ‘Porteiro do inferno’ é uma obra de arte de estilo moderno de referência no cenário nacional e seu tombamento resgata a memória e a contribuição do artista plástico Jackson Ribeiro”

Além dela, foi aprovado o processo do monumento de “Nossa Senhora de Lourdes”, localizado na Praça Dom Ulrico, no Centro de João Pessoa, ao lado da Basílica de Nossa Senhora das Neves, cujo autor não foi identificado nos registros do Iphaep. E, por último, o monumento de autoria do artista pernambucano José Corbiniano Lins, denominado “Os Pioneiros da Borborema”, situado no Parque Centenário, no Açude Velho, em Campina Grande.

A diretora executiva do Iphaep, Cassandra Figueirêdo, destacou que todos os bens culturais aprovados para tombamento são de grande relevância no cenário histórico, artístico e cultural do Estado e que vêm contribuir para o fortalecimento da memória e identidade.

Após a apreciação e deliberação do Conpec, a homologação é realizada por decreto do governador do da Paraíba. Em seguida, é feita a inscrição no livro do tombo específico do Iphaep.

Participaram da reunião, os conselheiros representantes do Instituto Histórico Geográfico da Paraíba – IHGP, Academia Paraibana de Imprensa – API, Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba – OAB/PB, Associação Paraibana dos Amigos da Natureza – Apan, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – Ibama, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, Comissão Estadual de Gerenciamento Costeiro – COMEG/PB, Academia Paraibana de Letras – APL, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – Crea e Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB.

 


Redação com Assessoria

 

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