Vídeo aposta na estética dos anos 90 e na mensagem da canção.
Paraíba Criativa com assessoria
O cantor e compositor Lukete lançou nesta quinta-feira (17), em seu canal do YouTube, o clipe de “Tetris”, música de seu primeiro álbum, ”Lukete Me”. Dirigido por Julia Juazeira, o vídeo aposta na estética noventista, trazendo referências da infância e adolescência do artista. “Eu tô ali meio surfista, meio skatista, mandando minha mensagem, interagindo com alguns elementos cênicos”, conta Lukete, que aparece tocando instrumentos musicais infantis e dançando em projeções de tela do game Tetris, febre nos anos 90.
“É um clipe que não tem grandes investimentos ou personagens, mas tem uma onda, uma energia, uma jogada rica em luz e em takes para contar a história da música”, explica o artista, de seu “divã” pessoal retratado no cenário.
O vídeo acerta ao trazer a vibe da época e do som de “Tetris”, um Rap Soul Pop que cativa pelo groove e pela criatividade na letra bem-humorada sobre o universo do amor e da conquista, como nos versos “Eu boto fé que se eu chegar em tu / tu vai me dar moral / a gente encaixa tipo aquele jogo Tetris / e pra desencaixar separa nem a pau”. No refrão e ao longo da música, Lukete expõe sua percepção sempre aguçada, com referências que aproximam o público, como na citação ao cantor Djavan: “Eu acho que eu encontrei / Meu ouro de mina / Eu acho que eu encontrei…Coração. / Ó minha diva / eu pensando em tu no meu divã / tive um déjà-vu escutando djavan / um déjà-vu escutando Djavan.”
“Essa música tem uma vibe pra cima, é meu balanço. Nos shows todo mundo canta junto o refrão muito rápido”, diz Lukete.
Lukete Me
“Tetris” faz parte do álbum “Lukete Me”, lançado dia 10 de outubro, com 10 músicas que apresentam o rico e inventivo universo criativo do artista. Rap, Pop, Baladas, Reggae e Beats delineiam e conduzem sua escrita moderna e altamente conectada com o público jovem. “O disco tem um pouco do muito que sou. Vários ‘eus’ que falam de amor, reflexões e situações da vida cotidiana do meu jeitinho. As faixas têm um mix sonoro que não se explica, mas que são unidas pela escrita, pelo flow, pela melodia vocal. Uma gororoba boa de coisa legal”, brinca Lukete.