Naturalidade: João Pessoa- PB
Nascimento: 8 de junho de 1977
Atividades artísticos-culturais: Poeta cordelista
Contato: (83) 988378082
Facebook: https://www.facebook.com/robson.jampa
Instagram: https://www.instagram.com/robson_jampa/
Nascido em 8 de junho de 1977, em João Pessoa (PB), Robson Jampa é militante da Cultura e poeta cordelista. Com mais de 20 cordéis escritos sobre variados temas, ele os vende nos ônibus da capital, vendendo até 120 por dia. Comunicólogo de profissão, tendo trabalhado em rádio, televisão, também foi editor de revistas, redator e assessor de imprensa, Robson entrou no mundo da literatura de cordel primeiramente por Hobby, pelo gosto pela escrita e pela comunicação e também pelo seu interesse pela história e cultura paraibana. Depois, por uma necessidade os cordéis passaram a ser sua única fonte de renda.
Ele próprio confecciona os cordéis e mantém a originalidade do formato com os poemas rimados divididos em versos.
“ A ideia de vender cordéis surgiu inusitadamente na minha vida e tem dado certo.” relatou em uma palestra sobre o encanto da literatura de cordel realizada em 2019 na UFPB.
Robson além de escrever, dá palestras e oficinas sobre literatura de Cordel em escolas, universidades e outros locais, buscando o incentivo e a valorização da cultura. Para ele o cordel é importante para disseminar a cultura nordestina e precisa ser preservado.
“É uma resistência cultural, e a gente tem uma luta constante da nossa cultura, principalmente na Paraíba que a gente tem que valorizar e aí têm muitos e muitos cordelistas que são medalhões da cultura popular paraibana do cordel que precisam ser lembrados e valorizados todos os dias.” disse em entrevista.
Comadre Florzinha (trecho)
AUTOR: Robson Jampa
Quem já viu diz que é verdade
Que na mata deixa qualquer um aflito,
Quem não viu acha que é insanidade
Dizem que é uma cabocla o espírito,
Cheia de mistério vive na floresta
Proteger os animais é o que lhe resta,
Dos caçadores e de quem não presta
Ela anda pelas matas
Com cabelo longo e preto,
Gosta também das cascatas
E quem seu assobio escuta
Treme logo o esqueleto,
Se na mata você se perder
Reze para ela não ver
Seu nome é Comadre Florzinha
Conheço faz tempo essa lenda,
Desde a época de minha Vovozinha
O pessoal contava lá na fazenda,
Que nas matas não fosse sozinho
Pra dela não apanhar de espinho,
Pois é de Comadre Florzinha a lenda (…)