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Data de publicação do verbete: 10/07/2019

Robson Jampa

Robson Jampa é militante da Cultura e poeta cordelista.
Data de publicação: julho 10, 2019

Naturalidade: João Pessoa- PB

Nascimento:  8 de junho de 1977

Atividades artísticos-culturais: Poeta cordelista

Contato: (83) 988378082

Facebook:  https://www.facebook.com/robson.jampa       

Instagram: https://www.instagram.com/robson_jampa/

 

Nascido em 8 de junho de 1977, em João Pessoa (PB), Robson Jampa é militante da Cultura e poeta cordelista. Com mais de 20 cordéis escritos sobre variados temas, ele os vende nos ônibus da capital, vendendo até 120 por dia. Comunicólogo de profissão, tendo trabalhado em rádio, televisão, também foi editor de revistas, redator e assessor de imprensa, Robson entrou no  mundo da literatura de cordel primeiramente por Hobby, pelo gosto pela escrita e pela comunicação e também pelo seu interesse pela história e cultura paraibana. Depois, por uma necessidade os cordéis passaram a ser sua única fonte de renda.

 Ele próprio confecciona os cordéis e mantém a originalidade do formato com os poemas rimados divididos em versos. 

“ A ideia de vender cordéis surgiu inusitadamente na minha vida e tem dado certo.” relatou em uma palestra sobre o encanto da literatura de cordel realizada em 2019 na UFPB. 

Robson além de escrever, dá palestras e oficinas sobre literatura de Cordel em escolas, universidades e outros locais, buscando o incentivo e a valorização da cultura. Para ele o cordel é importante para disseminar a cultura nordestina e precisa ser preservado. 

“É uma resistência cultural, e a gente tem uma luta constante da nossa cultura, principalmente na Paraíba que a gente tem que valorizar e aí têm muitos e muitos cordelistas que são medalhões da cultura popular paraibana do cordel que precisam ser lembrados e valorizados todos os dias.” disse em entrevista. 

 

Comadre Florzinha (trecho)

AUTOR: Robson Jampa

Quem já viu diz que é verdade 

Que na mata deixa qualquer um aflito,

Quem não viu acha que é insanidade

Dizem que é uma cabocla o espírito,

Cheia de mistério vive na floresta

Proteger os animais é o que lhe resta,

Dos caçadores e de quem não presta

Ela anda pelas matas

Com cabelo longo e preto,

Gosta também das cascatas

E quem seu assobio escuta

Treme logo o esqueleto,

Se na mata você se perder

Reze para ela não ver

 

Seu nome é Comadre Florzinha

Conheço faz tempo essa lenda,

Desde a época de minha Vovozinha

O pessoal contava lá na fazenda,

Que nas matas não fosse sozinho

Pra dela não apanhar de espinho,

Pois é de Comadre Florzinha a lenda (…)

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