Naturalidade: Guarabira-PB
Nascimento: 22 de julho de 1965
Atividades artístico-culturais: Pintor, escultor e gravurista.
Formação artístico-educacional: Em 1985, ingressa no curso de educação artística da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Faz curso de gravura com o Prof. Hermano José, na UFPB.
Site: http://www.clovisjunior.com.br/index/cartao
Prêmios/Títulos: Troféu Paraíba Artista Plástico do Ano, João Pessoa- PB (1996); XV Noite da Cultura da Paraíba, Menção Honrosa, João Pessoa-PB (2000); Comenda “Gente que faz a nossa Paraíba” e a Medalha Honorífica Osmar de Araújo Aquino, em Guarabira-PB (2008); Medalha Augusto dos Anjos, Assembléia Legislativa da Paraíba, João Pessoa-PB (2007); Título de Cidadão Pessoense, João Pessoa-PB (2006).
Exposições/Salões: Salão Cenas da Cultura Popular, Piracicaba-SP (1986); Mostra Internacional de Arte Ingênua e Primitiva, Menção Honrosa, Piracicaba- SP (1992); V Bienal Naïfs do Brasil, São Paulo-SP (2000); Bienal Naïfs do Brasil, São Paulo-SP (2004/2006); III Bienal Internacional de Gravuras, Jundiaí-SP (2004); 10 anos do Centro Cultural Correios, Rio de Janeiro-RJ (2003); Lendas e Crenças: Mostra Itinerante de Arte de São Paulo-SP (1997); 1° Salão MERCOSUL de Arte Sacra, Grande Menção Honrosa, Buenos Aires-Argentina (1996) e demais mostras de arte.
Outros: 1° Lugar no Concurso Listel/Telpa, Catálogo Telefônico da Paraíba-PB (1997); Participação do Livro Artistas Brasileiros, Senado Federal, Brasília, DF (2006); Participação do Livro Brazilian Art, São Paulo-SP (2005); Artista paraibano selecionado para compor Calendário 2005, CHESF, João Pessoa- PB (2005); XXVIII Anuário do Clube de Criação de São Paulo- SP (2003); 1° Lugar no Concurso Nacional de Cartazes Contra as Drogas, Promovido pela ONU, Brasília-DF (1993).
Clóvis Dias Júnior Clóvis Júnior, nome artístico “Clóvis Júnior” possui diversas exposições no Brasil e no exterior. Suas obras são pintadas no estilo Naif. O artista, que em veio morar em João Pessoa aos 17 anos de idade, teve sua estreia como artista plástico no ano de 1983, aos 18 anos.
Ao refletir a sua arte Clóvis enfatiza “A percepção da cor depende da maneira como o cérebro interpreta a distribuição do comprimento de ondas de luz que penetra nos olhos. Por isso, ela tanto pode ser analisada sob o aspecto físico/óptico, no que diz respeito à natureza da luz, ou fisiológico/visual, quando se pensa na forma como o olho vê a cor”.
Essa breve reflexão surge a respeito do impacto estético das telas de Clóvis Júnior. A intensidade de suas cores chama a atenção pela criação de massas visuais separadas por contornos finos. O recurso dá aos seus trabalhos grande leveza e as figuras parecem flutuar no espaço nas mais diversas situações.
O trabalho de Clóvis com a cor é mais importante do que o desenho ou a escolha da temática. Estas duas podem nos enganar à primeira vista, mas é nas soluções cromáticas que o artista encanta. Desde a sua estreia o artista soluciona plasticamente suas composições pela distribuição colorística harmoniosa e agradável à vista.
Grupos de pessoas em ocasiões de festas populares, como bumba-meu-boi ou as comemorações de junho, mostram o uso de tonalidades quentes, em nuances de vermelho, amarelo e laranja, principalmente. Esse tipo de trabalho com o uso de cores plenas aproxima decisivamente o artista paraibano da chamada “Arte Naïf”, realizada por artistas geralmente autodidatas que expressam cada qual a seu modo, a própria visão de mundo.
O recurso muito comum em Clóvis da justaposição de imagens encontra também seu esteio pictórico na cor. Ao utilizar o acrílico sobre tela, consegue dar um brilho ao seu trabalho que o torna encantador, marcadamente para o público internacional, que se fascina pelos contrastes utilizados na composição de temas para eles exóticos, como o cangaço; ou clássico, como uma Santa Ceia.
Graficamente, um aspecto a destacar na poética de Clóvis são as árvores. Suas formas retorcidas são utilizadas habilmente na construção das telas, auxiliando a criar atmosferas equilibradas. Quando seus galhos dão numerosas voltas em torno de si mesmas, elas não perdem a leveza, sugerindo um sutil movimento ascensional.
A festa de cores proposta pela arte de Clóvis Júnior ultrapassa os aspectos físico/óptico e fisiológico/visual, atingindo a esfera da sensível matéria pictórica. A sua cor atinge a alma do observador pelo impacto visual causado e pela maneira como as formas estilizadas interagem com uma plenitude de cores que fala profundamente, pois está impregnada de densa humanidade.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%B3vis_J%C3%BAnior
http://www.clovisjunior.com.br/index/o-artista
https://www.youtube.com/watch?v=bCqrC_Lr4uo
http://www.infoescola.com/artes/arte-naif/
http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Biografia_Artista.asp?idArtistaBiografia=4315