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Em turnê pelo Nordeste Ana Larousse canta em João Pessoa na próxima semana

Dona de uma voz doce, de uma sensibilidade tocante em suas composições e de uma linguagem particular e cativante, a curitibana Ana Larousse vem trilhando um caminho promissor no cenário musical brasileiro. Com o arrebatador “Tudo Começou Aqui”, lançado em 2013 e produzido por Rodrigo Lemos (A Banda Mais Bonita da Cidade, Lemoskine), Ana provou que veio para ficar e que o lirismo dá a tônica do seu trabalho.

Prestes a lançar o segundo disco, Ana Larousse chega pela primeira vez aos palcos de João Pessoa. Em turnê pelo Nordeste, a cantora toca na capital paraibana na sexta-feira da próxima semana, dia 23. A apresentação acontece, às 21h, no Mobile Café, que fica na Rua Conselheiro Henrique, no Centro da Capital.

Os ingressos antecipados podem ser adquiridos por R$ 15,00 (meia entrada / meia social – doação de livro) e R$ 30,00 (Inteira), no site Sympla, através deste endereço.

Além de João Pessoa, a turnê ainda vai passar por Fortaleza, Maceió e Recife. Os shows para o público nordestino serão uma misto de despedida do antigo repertório e uma prévia das novas canções que irão compor o novo trabalho da cantora.

 

Tudo Começou Aqui

Disco de estreia da cantora curitibana Ana Larousse, “Tudo Começou Aqui” é um delicado tratado sobre solidão e partidas. Muitas das letras foram escritas no período em que a cantora morou em Paris e refletem momentos vividos fora da Brasil. O álbum traz 11 canções arranjadas de maneira intuitiva, quase descompromissada, com o processo criativo baseado na experimentação e diversão dos envolvidos. Referências como Beatles, Beach Boys, Mutantes, Pink Floyd, Los Hermanos, Belle and Sebastian e Mallu aparecem de maneira delicada e sutil. Quase sem querer.


Confira o videoclipe de “Vai Menina”, faixa de abertura do álbum:

 


Ana Larousse por Ana Larousse

Muitas sardinhas, alergia a gatos, lavanda pela casa toda e uma coleção de coringas de baralho. Sempre sonho que a Gestapo está vindo me prender, tenho medo de avião e de multidões, é difícil me tirar de casa, gosto de viajar sozinha, não leio jornais porque não sei lidar com notícias feias. Bebo chá o dia todo, acho maluco existir, gosto de desenhar janelas e nuvens, já tive banda punk, guardo palitos queimados de volta na caixinha e sou doidinha por mapas e dicionários. Coleciono tempestades, vulcões e histórias de amor.

Desde pequena, eu guardava minhas bagunças em cadernos e mais cadernos. Fazia de cada dor e sorriso um poema. Comecei a estudar violão aos 10 anos e, em bandas de rock, comecei a jogar meu mundo em canções. Aos 19, deixei os gritos nas garagens de Curitiba para cantar baixinho lá na França. Foi na melancolia que carrega cada rua de Paris, que eu encontrei suavidade e leveza para cantar minhas ausências.


Via Portal Correio e Ana Larousse

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